A Fifa anunciou oficialmente nesta quinta-feira uma lista de 36 árbitros e 63 auxiliares que atuarão na Copa do Mundo de 2018, na Rússia. E entre estes 99 nomes de 46 diferentes países há um trio liderado pelo brasileiro Sandro Meira Ricci, cuja participação na arbitragem da competição que começa no próximo dia 14 de junho foi agora oficializada pela entidade máxima do futebol.
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Ricci terá como auxiliares os seus compatriotas Marcelo Van Gasse e Emerson Augusto de Carvalho. Este mesmo trio já havia representado o Brasil no apito na Copa de 2014. Agora, os três brasileiros foram listados entre os 18 árbitros do quadro da Conmebol escalados para trabalhar no Mundial em solo russo.
Os outros cinco trios sul-americanos do apito escolhidos para a Copa são do Chile, do Paraguai, do Uruguai, da Argentina e da Colômbia. A Uefa, conforme já era esperado, é a confederação continental representada pelo maior número de árbitros, com 30 ao total entre juízes e auxiliares.
Estes 99 profissionais selecionados pela Fifa também vão participar de um seminário de duas semanas, na segunda quinzena de abril, em um centro técnico da Federação Italiana de Futebol, em Coverciano. Nesta cidade da Itália, estes nomes serão divididos em dois grupos, nos quais estarão incluídos os candidatos a atuar como árbitros assistentes de vídeo (VAR, na sigla em inglês) nos jogos da Copa.
Ao término deste seminário, a Fifa confirmará os selecionados para trabalhar com o VAR no Mundial, sendo que este seminário na Itália ainda não será a etapa final de preparação dos árbitros para a competição. Eles ainda realizarão um último curso em Moscou, dez dias antes do início da Copa.
Na nota oficial que soltou nesta quinta-feira para confirmar os árbitros que trabalharão no grande evento na Rússia, a Fifa também enfatizou que o processo de preparação dos juízes começou já em setembro de 2014, inicialmente com um grupo de 53 trios selecionados ao redor do mundo, formando 159 nomes ao total.
E, para escolher os 99 selecionados para a Copa, a Fifa ressaltou nesta quinta-feira que levou em conta «as habilidades e personalidades de cada árbitro, assim como o seu nível de entendimento do futebol e capacidade para ler o jogo e as várias táticas empregadas pelas equipes».