Desde o surgimento da “Brazilian Storm”, como foi chamada a nova geração de atletas brasileiros no circuito mundial de surfe, a temporada 2018 tem se desenhado a de melhor desempenho nas ondas. Faltando apenas três etapas para o término do campeonato, três dos quatro primeiros colocados são brazucas – situação que era inédita e impensável há até poucos anos.
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E não é para menos. O domínio tem sido gigantesco. Das oito etapas realizadas até aqui, apenas a primeira não foi vencida por um surfista brasileiro. Lá em Gold Coast a vitória ficou para o australiano Julian Wilson, justamente o “intruso” no top-4.
Na última prova, na estreia das ondas artificiais da Runch Pro, na Califórnia, Gabriel Medina levou a melhor. O campeão de 2014, porém, é o segundo. A ponta segue nas mãos de Filipe Toledo, com Ítalo Ferreira em quarto.
Além de terem renovado o surfe, especialmente com o uso das manobras aéreas, a geração brasileira também tem tomado as rédeas da “troca de guarda”, no momento que saem de cena Kelly Slater, Mick Fanning, Joel Parkinson… além de John John Florence, atual bicampeão, estar lesionado e fora da temporada.
- 7 das 8 etapas do Circuito até aqui foram vencidas por brasileiros.
- Kelly Slater é o maior campeão do circuito, com 11 títulos. Atrás dele – bem atrás! – está o australiano Mark Richards, com 5 troféus.
- 20 conquistas tem a Austrália na história, com 20 surfistas representantes, seguida de perto pelos Estados Unidos, com 19.
Em terceiro está o Havaí, com 7. Na sequência está o Brasil, com seus 2 canecos. - Etapas remanescentes: 9ª etapa – 3 a 14/10, em Hossegor, na França; 10ª etapa – 16 a 27/10, em Cascais, Portugal; 11ª etapa – 8 a 20/12, em Pipeline, no Havaí.