A oitava edição da Copa do Mundo Feminina começa nesta sexta-feira (7), em Paris, com o duelo entre França e Coreia do Sul. Para entrar no clima do torneio, confira algumas curiosidades sobre o já histórico Mundial da categoria.
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Favoritos
O atual campeão Estados Unidos inicia a competição como o grande favorito para levar o tetracampeonato. A França é outra seleção que poderá chegar longe no Mundial, principalmente por ser o país sede do torneio e contar com a boa fase da atacante Eugénie Le Sommer, do Lyon.
O Japão, vencedor da edição de 2011 da Copa feminina, também aparece como uma das seleções para ficar de olho. Outra que deverá lutar pelo título é a bicampeã Alemanha, comandada pela meia-campista Dzsenifer Marozsán.
Entre as nações africanas, a Nigéria, guiada pela atacante Asisat Oshoala, do Barcelona, é a que mais chama atenção na competição. Outras nações como Canadá, Austrália, Holanda, Inglaterra e Suécia também deverão mostrar um bom futebol no Mundial.
Estilo de jogo
O público que assistir as partidas da Copa poderá acompanhar um dos níveis de futebol mais alto da história do torneio.
De acordo com a ex-jogadora Katia Serra, os parâmetros físico, tático e técnico das jogadoras melhoraram e um «futebol moderno» deverá ser apresentado nos duelos do Mundial. A ex-meia-campista ainda declarou que os torcedores «não irão ver mais certos erros técnicos do passado».
A ex-atleta italiana também declarou que o futebol feminino quase não tem simulações e o tempo de jogo delas é mais eficaz.
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Grandes jogadoras
A oitava edição da Copa do Mundo está recheada de grandes atletas. Mesmo que a atual melhor jogadora do mundo, a norueguesa Ada Hegerberg, optou em não disputar a competição, outras estrelas estarão nos gramados franceses.
Os Estados Unidos possui um elenco recheado de grandes nomes, como Megan Rapinoe, Carli Lloyd e, principalmente, a atacante Alex Morgan. O Brasil, por sua vez, contará com a centroavante Marta, eleita seis vezes a melhor jogadora do mundo.
A Alemanha apostará no protagonismo de Marozsán. Já a volante Amandine Henry, a defensora Wendie Renard e a atacante Le Sommer são as principais atletas da seleção francesa.
Outros grandes nomes, como a britânica Stephanie Houghton e a holandesa Vivianne Miedema, também marcarão presença no Mundial.
Para Serra, a principal jogadora da seleção italiana é a meia-atacante Barbara Bonansea. A ex-jogadora ainda colocou Sara Gama, Alia Guagni, Aurora Galli e Valentina Cernoia como alguns dos «pilares» da Azzurra.
Valores
Embora a quantia que a campeã levará para casa seja o dobro em comparação ao último Mundial, em 2015, no Canadá, os valores da premiação são inferiores ao da Copa do Mundo de 2018, na Rússia.
A campeã França, liderada pelo craque Kylian Mbappé, recebeu US$ 38 milhões. Por outro lado, a seleção que faturar o título do Mundial no dia 7 de julho, em Lyon, arrecadará somente US$ 5 milhões.
As atletas da seleção norte-americana, por sua vez, iniciaram uma disputa com a Federação de Futebol dos Estados Unidos (USS) por discriminação de gênero. Mesmo que a equipe feminina do país seja a líder do ranking da Fifa e atual tricampeã mundial, os jogadores do time masculino continuam a receber bônus e salário mais altos.
Futuro do futebol feminino
Com álbum de figurinha, camisas especiais e mais de 720 mil ingressos vendidos, a edição de 2019 da Copa feminina está entrando para a história. No Brasil, por exemplo, todos os jogos serão transmitidos em sites e canais fechados, um feito inédito para o torneio.
«O futebol feminino é um investimento garantido. O futebol feminino é um recurso a ser descoberto, mas para jogar em certos níveis, é necessário que todos sejam profissionais», declarou Serra.