Esporte

Em prova com quebra de recorde mundial, Yeltsin Jacques é ouro nas Paralimpíadas de Paris

Na mesma prova, Júlio Cesar Agripino conquistou o bronze, completando o pódio com dobradinha brasileira.

Yeltsin Jacques quebra o recorde mundial e conquista o ouro em Paris.
Yeltsin Jacques quebra o recorde mundial e conquista o ouro em Paris. (Reprodução / Instagram)

Com direito a quebra de recorde mundial, Yeltsin Jacques conquistou a medalha de ouro na disputa pelos 1.500m T11 nas Paralimpíadas de Paris. De acordo com o GE, o atleta de 32 anos ainda quebrou o próprio recorde mundial da prova na categoria que contempla atletas com deficiência visual total.

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Além de Yeltsin, o pódio foi composto por outro brasileiro, Júlio Cesa Agripino dos Santos, que conquistou a medalha de bronze na prova. A dupla também subiu ao pódio paralímpico de Paris em outra ocasião. Na disputa dos 5.000m T11 foi Júlio quem levou o outro, enquanto Yeltsin ficou com o bronze.

Em declaração após a conquista, o brasileiro reforçou que se manteve focado em ganhar novamente a prova e conquistar um novo recorde mundial na categoria. Para isso, ele precisou de treinos intensos e uma rotina regrada visto que recentemente veio de uma lesão.

“Estou muito feliz com todo o trabalho. Tive uma lesão, me recuperei, depois sofri com uma virose que acabou atrapalhando nos 5.000m, mas as expectativas eram as melhores possíveis. Nos 1.500m eu acreditava que conseguia até um pouquinho mais forte. Fiquei muito feliz de o Júlio estar aqui e conquistar essa medalha também. O Brasil tem se tornado uma potência no meio fundo e no fundo. A gente vai ser inspiração para as próximas gerações”.

Com a conquista, Yeltsin marcou o novo recorde mundial da prova ao obter o tempo final de 3m55s82. Em Japão ele já tinha estabelecido um outro recorde, que era de 3.57s60.

Raissa Machado também brilha no lançamento de dardo!

Quem também saiu com medalha nas finais disputadas durante a manhã desta terça-feira (3) foi a brasileira Raissa Machado, que conquistou a medalha de prata no lançamento de dardo F56 (classe para atletas que competem sentados).

A marca de 23m51, que garantiu a medalha à brasileira, foi obtida logo no primeiro lançamento, colocando Raissa entre as favoritas ao pódio logo na primeira rodada. Após a conquista, a brasileira garantiu sua segunda medalha em jogos Paralímpicos, sendo a primeira a prata na mesma prova em Tóquio 2020.

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Em declaração, ela afirmou que apesar da prata já pensa em se preparar para brigar pelo ouro em Los Angeles 2028.

“Estou muito feliz, tem dias e dias de atletas, tem dias que a gente não está muito bem. Eu acordei muito bem, mas meu corpo não respondeu como eu gostaria, agora é pensar em 2028 e ter foco no ouro. Hoje dei meu máximo e o melhor foi a prata no momento e estou feliz. Acordei sabendo que uma medalha seria minha, independentemente da cor”.

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