Após quebrar o recorde mundial dos 100m T11, a brasileira Jerusa Geber conquistou a medalha de ouro na prova para atletas com deficiência visual. Conforme publicado pelo GE, quem também acompanha Jerusa no pódio é Lorena Spoladore, que terminou a prova na terceira colocação e garantiu a medalha de bronze.
Jerusa, que tem 42 anos, faz sua quinta participação nos Jogos Paralímpicos. Em 2019 ela já conquistou uma grande marca em sua carreira, sendo a primeira atleta cega a correr os 100m abaixo de 12s.
Em seu currículo, ela traz uma série de conquistas paralímpicas, como o bronze nos 200m em Tóquio 2020, duas pratas em Londres 2012 e o bronze nos 100m em Pequim 2008. Desta vez ela não deu chances às adversárias e conquistou o ouro ao lado de seu guia, Gabriel Garcia.
Quem também subiu ao pódio da prova foi Lorena Spoladore, que competiu ao lado do guia Renato Oliveira. Durante a prova, o guia da atleta chegou a sentir uma lesão na coxa, mas seguiu até o final ao lado dela. Ela chegou na terceira colocação e garantiu a medalha de bronze.
Prata nos 100m T13!
Quem também conquistou uma medalha paralímpica na disputa pelos 100m, desta vez na categoria T13, foi Rayane Soares. Medalhista em sua primeira participação em Paralimpíadas, Rayane fez a melhor marca de sua carreira e bateu o novo recorde das Américas ao fechar a prova em 11s78.
Enquanto isso, Mateus Evangelista conquistou a medalha de bronze no salto em distância na categoria T37, para atletas com paralisia cerebral. Em sua terceira participação em Jogos Paralímpicos, o brasileiro levou sua terceira medalha. O salto, que garantiu o pódio para o brasileiro, alcançou a marca de 620m, mesma distância atingida pelo queniano Samson Opiyo, que ficou com a prata no desempate. O ouro ficou para o argentino Brian Impellizzeri, que alcançou a marca de 6,42m.