Esporte

Cruzeirense teve 20% do corpo queimado e traumatismo craniano em emboscada de torcida palmeirense

Internado desde o dia 27 de outubro, o homem segue estável e recentemente teve alta da UTI.

Torcedor segue internado no Hospital Estadual de Franco da Rocha.
Torcedor segue internado no Hospital Estadual de Franco da Rocha. (Reprodução - Google Mapas)

Um dos torcedores feridos na emboscada organizada por integrantes da Mancha Alviverde contra integrantes da organizada cruzeirense Máfia Azul, segue internado no Hospital Estadual de Franco da Rocha, na Grande São Paulo. Em entrevista à TV Globo e ao G1, o irmão do homem afirmou que a vida dele foi “salva por Deus”.

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De acordo com as últimas informações, o torcedor segue internado, mas teve alta da Unidade de Terapia Intensiva, onde estava em estado grave após ter 20% do corpo queimado e sofrer traumatismo craniano. Agora o estado de saúde do rapaz é considerado estável, mas ele segue sem previsão de alta.

Os ferimentos do homem foram causados durante a emboscada realizada pelos palmeirenses no dia 27 de outubro, quando dois ônibus com torcedores do Cruzeiro foram interceptados na Rodovia Fernão Dias, na região de Mairiporã (SP). Na emboscada um cruzeirense morreu e outros 17 ficaram feridos. O rapaz internado é o único torcedor que permanece hospitalizado.

Agredido com barras de ferro e rojões

Em declaração o irmão do rapaz, que não será identificado a pedido da família, conta que as agressões foram feitas com barras de ferro e rojões. Devido a gravidade dos ferimentos o homem chegou a ser intubado e sedado. Ele acordou do coma induzido na última segunda-feira, dia 4 de novembro e já respira sem ajuda de aparelhos.

Segundo o irmão, o torcedor lembra de tudo o que ocorreu durante o ataque e está baqueado com a morte do amigo. “Ele contou que foi tudo muito rápido. Eles já chegaram atirando rojões e coquetéis molotov. Disseram que iam matar eles, xingaram muito”.

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Pedido de Justiça

Conforme noticiado anteriormente, a Justiça determinou a prisão preventiva de sete torcedores envolvidos na ação. Um deles, Alekssander Tancredi, foi preso enquanto os demais seguem foragidos da Justiça. Os familiares do torcedor ferido seguem pedindo por Justiça. “Nós queremos que eles sejam presos, julgados, condenados e peguem muitos anos de prisão. Mesmo aqueles que estavam lá só gritando. Queremos que todos sejam presos, sem exceções”.

O homem ainda aproveitou para agradecer aos profissionais do Hospital Anjo Gabriel, que prestaram os primeiros atendimentos a seu irmão, o que segundo ele foi fundamental para a boa evolução clínica do caso.

“Queríamos agradecer também os médicos e enfermeiros do Hospital Estadual de Franco da Rocha, onde ele está agora. Eles estão sendo muito profissionais com meu irmão. Fazendo de tudo para que ele se recupere logo”.

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