O Brasil pode não ser o país mais feliz do mundo para estudo das Nações Unidas, mas certamente está entre as melhores posições. Segundo o Relatório Mundial da Felicidade, que é realizado pela agência da SDSN (ONU Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável) e divulgado todos os anos no Dia Internacional da Felicidade, 20 de março, o nosso país é a 22ª nação mais alegre do planeta.
Já o país que ficou com a primeira colocação foi a Noruega, pela primeira vez. Depois de ter ficado na quarta posição nos últimos dois anos, o país passou a Dinamarca, que ficou no topo do ranking em todos os anos anteriores.
Este país, aliás, ficou com a segunda posição e foi seguido pela Islândia, Suíça, Finlândia, Holanda, Canadá, Nova Zelândia, Austrália e Suécia. Além disso, os Estados Unidos ficaram com o 14º lugar e a Itália, com o 48º.
Já os piores países no ranking infelizmente são da África e do Oriente Médio, com Ruanda (151º lugar), Síria (152º), Tanzânia (153º), Burundi (154º) e, por fim, República Centro-Africana, que, na 155ª posição, é considerado o país mais infeliz do mundo. «O Relatório Mundial da Felicidade continua a atrair atenção global às necessidades de criar políticas seguras para o que mais interessa para as pessoas, seu bem-estar», disse o co-autor do documento e diretor do Earth Institute da Universidade de Columbia, Jeffrey Sachs, em um comunicado.
«Como demonstrado por vários países, esse relatório traz evidências de que a felicidade é um resultado de criar fundações sociais fortes. Está na hora de construir uma confiança social e vidas saudáveis, não armas ou muros. Vamos informar nossos líderes disso», disse Sachs. Para ser realizado, o estudo leva em conta o PIB (Produto Interno Bruto) per capita de todos os países, mas não apenas isso.
A percepção de apoio que a população acredita sentir dos seus governos, a expectativa média de vida dos habitantes, a confiança que eles têm nas empresas e no governo em relação a casos ligados à corrupção, a quantidade de liberdade de expressão, de opinião e de ação dos moradores de cada nação e alguns fatores negativos, como incertezas, preocupações e tristezas dos entrevistados também são considerados no relatório.
Em 2012, a Assembleia Geral das Nações Unidas estipulou que 20 de março seria conhecido como o Dia Internacional da Felicidade em todo o mundo para relembrar que «a busca pela felicidade é um objetivo humano fundamental». Desde então, iniciativas e estudos são realizados para celebrar a data.