O Chevrolet Cobalt pertence ao segmento dos médios compactos e disputa mercado com Nissan Versa e Renault Logan. As novidades da linha 2018 do modelo são sistema Isofix de fixação de cadeira infantil e luz traseira de neblina. A proposta do sedã da Chevrolet é familiar.
O espaço interno do Cobalt é muito bom, principalmente para pernas no banco traseiro. Assim como o porta-malas descomunal de 563 litros. Nem as alças da tampa, chamadas popularmente de pescoço de ganso, atrapalham a bagagem, de tão grande o espaço disponível. Encosto do banco traseiro é fracionado (2/3 e 1/3), possibilitando levar objetos mais compridos e mesclar carga e passageiro. Muito prático. O porta-malas pode ser aberto por meio de comando no painel ou controle na chave. Plástico duro de aparência boa predomina no interior com montagem bem-feita.
A versão avaliada é cara, como (quase) todos os carros vendidos no país. A Elite, versão topo de linha, vem com todos os itens de série e tem preço sugerido de R$ 72.490. Nem nela a fabricante disponibiliza apoio de cabeça e cinto de três pontos retrátil para o ocupante do assento central traseiro. Descaso com segurança. Não dá para entender o assento traseiro tão curto, mesmo havendo espaço de sobra. A resistência da carroceria precisa de comprovação, pois o carro ainda não passou pelo teste do Latin NCAP.
O Cobalt cumpre exatamente o prometido. Carro familiar equipado com transmissão automática de seis marchas com opção de troca manual por meio de teclas na alavanca – praticidade nenhuma nelas. Trocas são suaves e a diminuição de velocidade implica em redução nas marchas. O antigo motor 1.8 de oito válvulas tem torque em rotação mais baixa e proporciona desempenho suficiente para ultrapassagem com segurança. Incomoda a aspereza do motor, que não é beberrão, em rotação elevada. Urra mesmo.
Banco do motorista tem regulagem de altura assim como a coluna de direção. Fica faltando a de distância. Economia de palito em carro desse preço. Assentos dianteiros deveriam ter mais comprimento também. Quadro de instrumentos mescla elementos digitais e analógicos. Retrovisores estão bem dimensionados. Motorista encontra logo a melhor posição de dirigir. Direção com assistência elétrica tem boa calibragem, mas falta um pouco mais de sensibilidade para que o motorista possa sentir o carro. A ergonomia é boa, com a maioria dos comandos ao alcance das mãos. É fácil entrar e sair do carro.
Suspensão tem calibragem mais firme, mas não ocorre transferência para dentro, mesmo com rodar duro sobre piso irregular. Contribuem para isso os pneus de perfil mais alto (65). O Cobalt é seguro nas curvas feitas dentro do limite de aderência, bons freios e passa sensação de segurança. Por causa da boa altura em relação ao solo não esbarra em rampa de garagem.
São muitos os itens de conforto e conveniência, como sensor de chuva, acendimento automático dos faróis, sistema multimídia com tela tátil de sete polegadas, vidros com acionamento elétrico de um toque na subida e descida em todas as portas, câmera de ré, alerta de baixa pressão nos pneus e OnStar. É bem completo o Cobalt Elite, mas o preço…
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