A reconstrução foi feita em pacientes que sofrem de microtia – uma deformidade congênita em que a orelha não é desenvolvida até os primeiros meses de gestação. Ela afeta a audição, mas também pode acarretar outros problemas de caráter fisiológico e psicológico.
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Os cinco pacientes tinham entre 6 e 9 anos de idade. Para a reconstrução do órgão, os cientistas escanearam as orelhas e transferiram os dados para uma impressora 3D, criando um molde novo.
A cartilagem do órgão foi desenvolvida in vitro, ou seja, fora do organismo vivo. Para tal, foram utilizados condrócitos – células presentes no tecido cartilaginoso – que foram colocados em um suporte biodegradável e desenvolvido em tubo de ensaio.
Além disso, a cartilagem foi utilizada para a reconstrução auricular dos pacientes e alcançou resultados satisfatórios ao longo da maturação do tecido, que levou aproximadamente 2 anos e 5 meses.
De acordo com a revista «EBio Medicine», a microtia atinge 1 em cada 5 mil pessoas mundo. Mas, em países latino-americanos e asiáticos, esse índice aumenta.
Como o corpo humano possui diversas reações ao processo, a cirurgia ainda não pode ser feita para fins estéticos.