A Nebulosa da Tarântula, vista nesta imagem captada pelo Telescópio Espacial Spitzer da NASA, foi um dos primeiros alvos estudados pelo observatório infravermelho.
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Agora que o Spitzer deve se aposentar em 30 de janeiro de 2020, os cientistas geraram uma nova visão da nebulosa a partir dos dados espaciais, conforme revelado pela agência.
A luz infravermelha é invisível ao olho humano, mas alguns comprimentos de onda podem passar por meio de nuvens de gás e poeira, onde a luz visível não pode.
Assim, os cientistas usam observações infravermelhas para ver estrelas recém-nascidas e «protoestrelas» ainda em formação, envoltas nas nuvens de gás e poeira das quais se formaram.
Localizada na Grande Nuvem de Magalhães, a Nebulosa da Tarântula é um viveiro de formação de estrelas. No caso da Grande Nuvem de Magalhães, esses estudos ajudaram os cientistas a aprender sobre as taxas de formação de estrelas em galáxias que não a Via Láctea.
De acordo com a NASA, a nebulosa também hospeda o R136, uma região de «explosão estelar», onde estrelas massivas se formam extremamente próximas e a uma taxa muito maior do que no resto da galáxia.
Dentro do R136, em uma área com menos de 1 ano-luz de diâmetro, existem mais de 40 estrelas massivas, cada uma contendo pelo menos 50 vezes a massa do nosso Sol.
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Regiões de explosão estelar semelhantes foram encontradas em outras galáxias, contendo dezenas de estrelas massivas – um número maior de estrelas massivas do que o que é normalmente encontrado nas demais galáxias hospedeiras. Como essas regiões de explosão estelar continuam sendo um mistério.
Nos arredores da Nebulosa da Tarântula, é possível encontrar uma das estrelas mais estudadas da astronomia que explodiu em uma supernova, apelidada de 1987A. Ainda de acordo com a NASA, a onda de choque desse evento continua a se mover para o espaço, encontrando material ejetado da estrela durante sua morte dramática.
Com informações da NASA
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