A qualquer desconforto, você anda reagindo sem pensar muito no que está fazendo ou dizendo? É bem capaz que sim – e isso é até esperado. Não é fácil manter o equilíbrio e ter o controle das emoções em situações inusitadas como a que estamos vivendo por causa da pandemia do novo coronavírus. Se para os adultos anda difícil ter controle do comportamento, para as crianças pode ser ainda mais desafiador. Sobretudo agora, é muito importante exercitar o autodomínio e ajudar seu filho a fazer o mesmo.
“Quando eu tenho autodomínio, eu consigo não entrar em desespero diante de circunstâncias desfavoráveis que possam vir a surgir e organizar meus pensamentos para resolver essas dificuldades», explica a psicopedagoga Marisa Bianco.
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Para ajudar as crianças com o controle das emoções, Marisa propõe aos pais as seguintes práticas:
Tenha paciência com os comportamentos inadequados. Crianças não têm o sistema de regulação das emoções totalmente desenvolvido, por isso é mais difícil para elas ter um autocontrole. Se a criança faz birra, é preciso tolerar esse comportamento, dar um tempo para que ela se acalme e só depois conversar com ela e dizer que entende a sua emoção, ainda que não concorde com ela.
Observe a sua atitude. A postura do adulto deve ser interessada e empenhada ao fazer uma atividade com a criança, como as tarefas escolares. “A motivação e o interesse que eu mostro ao acompanhar os estudos dos meus filhos garantem que ele vai ser capturado por esse interesse também”, diz Marisa.
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Seja parceira das crianças. Mostre-se presente, estudando, brincando e conversando com seu filho. E dê a oportunidade a ele de se mostrar parceiro também, ajudando, por exemplo, nas tarefas domésticas.
A psicopedagoga também sugere aos pais exercícios simples, como a meditação diária por meio da respiração, para que eles também tenham maior controle sobre suas emoções. Mesmo quem não está habituado à prática pode experimentar:
- Por 3 minutos: apenas sinta a sua respiração.
- Nos 3 minutos seguintes: observe os pensamentos que surgem.
- Por mais 3 minutos: analise como os pensamentos influenciaram as suas emoções.
Veja outras dicas da psicopedagoga.
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