O dfndr lab, laboratório de cibersegurança da PSafe, identificou nesta semana um provável vazamento de dados em massa que coloca em vulnerabilidade milhões de pessoas.
ANÚNCIO
O banco de dados vazado reúne nome completo, data de nascimento e CPF de potencialmente quase todos brasileiros, incluindo até mesmo grandes autoridades do país.
Utilizando as informações da PSafe, o assunto também foi divulgado pelo ‘Metro World News’ nesta quarta-feira (20). Confira:
Com novas informações, Emilio Simoni, diretor do dfndr lab, explica os riscos de vazamentos desse tipo: “O mais comum é que os dados sejam utilizados para golpes de phishing, uma vez que o cibercriminoso tenha o CPF e outros dados reais da pessoa, seria fácil se passar por um serviço legítimo e utilizar engenharia social para obter dados mais críticos da vítima, que poderiam ser utilizados para pedir empréstimos, senha de banco e contratações de serviços, por exemplo”, alerta.
Conforme nota da PSafe, além dos dados de pessoas físicas, também foram expostas informações sobre mais de 104 milhões de veículos, contendo número de chassi, placa do veículo, município, cor, marca, modelo, ano de fabricação, cilindradas e até mesmo o tipo de combustível utilizado. E informações de 40 milhões de empresas, contendo CNPJ, razão social, nome fantasia e data de fundação.
Simoni conta que devido ao alto valor dessas informações para o mercado, os dados têm sido comercializados ilegalmente em fóruns da dark web.
ANÚNCIO
“Os cibercriminosos disponibilizam parte das bases para comprovar a veracidade das informações obtidas e tentam de alguma forma lucrar com esses incidentes, vendendo dados mais aprofundados como e-mails, telefones, dados de poder aquisitivo e ocupação das pessoas afetadas”, pontua.
LGPD
Ainda de acordo com o texto, vale ressaltar que de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados, a partir de agosto de 2021 as penalizações para este tipo de vazamentos poderão ser aplicadas e vão desde sanções administrativas à multas altíssimas, que podem chegar a R$50 milhões por infração para as empresas responsáveis.
“Os pesquisadores seguem investigando como essas informações confidenciais teriam sido obtidas por cibercriminosos. No entanto, até o momento, não existem informações concretas sobre as fontes”, detalhou a nota.
Com informações da PSafe
LEIA TAMBÉM: