Tudo começou quando Victoria Flett, agora com 28 anos, passou a ter menstruações intensas e dolorosas que duravam até 15 dias. Se não fosse por uma revelação de sua avó, ela nunca saberia a causa. Quando tinha 17 anos de idade, uma reunião de família fez com que a rara condição de Victoria fosse descoberta. A avó da jovem revelou que ela havia nascido com dois úteros.
A jovem, que até então não tinha ideia de sua condição, conhecida com didelfos uterinos, começou a desconfiar que isso poderia ter relação com as fortes dores e os longos períodos menstruais. “Parece que minha família sabia há anos”.
O parto de Victória não foi dos mais tranquilos. “Nasci com mais de 4,5Kg, tive um parto difícil e costelas quebradas pois foi uma luta me tirar de lá”. Ainda de acordo com o relato da jovem, divulgado pelo Metro Uk, ela foi radiografada por conta dos problemas enfrentados no parto, e foi neste momento que os médicos descobriram a rara condição.
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O momento da descoberta
Mesmo após se consultar com um ginecologista aos 15 anos, a condição de Victória só foi descoberta após a reunião de família. Depois de ouvir a notícia dada por sua avó, a jovem se consultou novamente com um médico que identificou os dois úteros em um ultrassom.
Além das fortes cólicas e dos longos períodos menstruais, os médicos também explicaram que a didelfia uterina pode levar a problemas de saúde, como a dificuldade de engravidar.
Mesmo com esta condição rara, Victoria não teve problemas em gerar seus três filhos de forma natural. Arabella, de nove anos, cresceu no útero esquerdo assim como sua irmã mais nova, Olívia. Já Riley, filho do meio, se desenvolveu no útero direito.
Com a ideia de conscientizar e apoiar outras pessoas com as mesmas condições, Victoria é extremamente ativa em um grupo de Facebook que aborta o tema. “Isso realmente me ajudou, ser capaz de ter amizades virtuais com outras pessoas que passam pelas mesmas coisas que eu”.
Para ela, uma das principais motivações para permanecer ativa nos grupos sobre a didelfia uterina é o fato de não existir muita informação sobre esta condição. “Falar com outras mulheres é muito importante”, reforça a jovem.