Estilo de Vida

Conversar com seus animais de estimação, plantas ou carro pode ser sinal de inteligência

Especialistas afirmam que este é um sinal de inteligência e empatia que muitos outros seres humanos não possuem.

Conversar com animais
Representação Freepik - ArthurHidden

Se você já virou alvo de brincadeiras por conversar com seus animais de estimação, plantas e até mesmo objetos, como um carro por exemplo, não se preocupe. Especialistas comprovaram que este é um sinal de inteligência e empatia que muitos outros seres humanos não têm.

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Uma das grandes questões levantadas por curiosos foi a capacidade que os seres humanos têm de humanizar objetos, animais ou plantas. Essas figuras muitas vezes aparecem com características humanas em obras literárias, no cinema ou até mesmo no assunto discutido em uma de rodas de amigos.

Para os especialistas, ela está ligada ao desenvolvimento da capacidade social do ser humano e recebeu o nome de antropomorfismo. Considerado por muitos uma característica ou um comportamento infantil o antropomorfismo é na verdade uma “Tendência do nosso espírito que nos estimula a atribuir características de divindade, sentimentos, paixões e ações do homem”.

No que diz respeito a este tema, Nicholas Epley, Professor de Ciências do Comportamento na Universidade de Chicago é o principal estudioso do assunto, conforme informa o portal Meganoticias.

Conversar com seus animais demonstra inteligência

Em seu livro “Mindwise: como entendemos o que os outros pensam, acreditam, sentem e querem”, Nicholas fala sobre a antropomorfizar objetos e coisas que acontecem ao nosso redor. Para ele, o antropomorfismo é o “subproduto de uma cognição social inteligente e ativa”. Ou seja, as pessoas que atribuem características humanas a objetos, animais e plantas na verdade demonstram uma inteligência social ativa.

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Se pararmos para pensar, em algum momento de nossas vidas já chegamos a atribuir características humanas a outros seres ou objetos. Para Epley, isso é somente uma questão de programar o cérebro para ver e perceber mentes. Nesse ponto o estudioso cita o “amor” que muitas pessoas têm por seus carros, instrumentos, barcos, câmeras, plantas e outros objetos a ponto de conceder-lhes extensões de suas próprias identidades.

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Quantas vezes já não vimos pessoas repreendendo os animais de estimação como se estivessem dando uma bronca em uma criança, ou questionando o carro que apresenta problemas em dar a partida? No entanto, Epley deixa claro que a tendência de antropomorfizar as coisas acontece somente com o que gostamos, e não com o que odiamos, estabelecendo conexões que são aprovadas pela mente.

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