Edith Murway-Traina, que completou 100 anos no último dia 8, conquistou um lugar no Guinness World Records ao se tornar a mais velha levantadora de peso competitiva. Para quebrar o recorde ela conseguiu erguer pesos dentre 8 e 68Kgs e está arrasando no circuito competitivo de levantamento de peso.
Sua filha, Honey Cottrell, se surpreendeu com o feito da mãe. “Sabíamos que ela provavelmente era uma das mais velhas, mas ficamos chocados, e orgulhosos, ao saber que ela detém um recorde mundial. Nossa família inteira está honrada”.
Conforme noticiado pelo Guinness World Records, Edith, que era professora de dança no centro recreativo local, era fascinada pelos movimentos gracioso de Shirley Temple, Ginger Rogers e Fred Astaire, admirando-os também por suas habilidades com a dança.
Foi através da dança que ela conheceu Carmen Gutworth, que a convidou para se juntar a ela na academia. Foi em uma das visitas à academia que Edith se interessou pelo levantamento de pesos. “Enquanto eu observava aquelas mulheres fazendo suas coisas, pensei que eu também deveria pegar algumas barras, e eu fiz isso”, relata.
A senhora também afirma ter ganhado gosto pelo esporte e começado a se desafiar pouco a pouco para melhorar. Logo ela já estava fazendo parte da equipe. Em companhia de seu treinador, Bill, e de sua amiga, Edith começou a conquistar troféus com seus levantamentos rápidos nas competições.
“Ela se abaixou e pegou como se fosse sua bolsa”, disse Carmen.
99 anos e contando!
“Como artista e dançarina, os aplausos sempre foram uma parte muito importante da minha diversão. Contato que eu pudesse receber um pouco de aplauso, ficava mais feliz. Assim que descobriram que eu, já na casa dos 90 anos, estava fazendo essas coisas as pessoas passaram a prestar mais atenção”, afirma Edith.
A atleta é apaixonada pelo esporte e continua a inspirar outras pessoas. Graças a ela outras pessoas se interessaram pelo esporte e passaram a praticar atividades físicas. Ela também admite que suas vitórias nos últimos anos a levaram a receber tantos troféus que ela já não tinha mais espaço para guardá-los em casa.
Apesar de precisar dar uma pausa por conta da pandemia, ela esta animada para voltar à academia e treinar com Bill para competir novamente. Durante sua última competição, realizada em 2019, Edith tinha 98 anos e 94 dias.
“Acho que nos meus 90 anos fiquei mais consciente da necessidade de as pessoas serem reconhecidas por quem são, ou o que são, ou como são. É a coisa mais bonita do mundo. Acho que sobrevivo disso”, finaliza.
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