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O que é a não monogamia ética?

Mesmo deixando de lado a exclusividade, é preciso ter sensibilidade nesse tipo de relação

O que é a não monogamia ética?
O que é a não monogamia ética? Foto: Pixabay

Indo direto ao ponto: a não monogamia quer dizer que o seu relacionamento não é exclusivo para uma única pessoa. Dentro desse tipo de relacionamento existem outros termos, como amor livre e poligamia, que pode ser resumido da seguinte forma, segundo a Dra. Laura Vowels, pesquisadora e terapeuta sexual da Blueheart:

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  • Relacionamentos abertos - quando os indivíduos de um casal namoram ou fazem sexo com pessoas fora do relacionamento;
  • Poliamor - Quando as pessoas têm relacionamentos românticos com mais de um parceiro ao mesmo tempo. Eles podem ser hierárquicos (por exemplo, relacionamentos primários e secundários) ou não hierárquicos (todos os relacionamentos são considerados iguais);
  • Swinging - Troca de parceiros puramente por sexo.

Muitos defendem a monogamia (relação com uma única pessoa) como “correta”, pois existe uma ideia de exclusividade, com o amor e desejos sexuais sendo direcionados apenas para um um único indivíduo. Porém, a não monogamia não foge dessas premissas. É possível ter um relacionamento não mono com sensibilidade, cuidado e amor.

Nesse sentido, a parte ética desse tipo de relacionamento se refere ao consentimento, onde todas as partes precisam estar informadas e cientes de tudo que acontece: seja a abertura do relacionamento, a ideia de ficar ou até namorar com outros parceiros, etc.

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“Relacionamentos como esse têm toda a confiança e compromisso emocional de um relacionamento monogâmico, mas não são sexualmente exclusivos”, diz a especialista em namoro, Hayley Quinn, ao Metro Reino Unido (em inglês). “Normalmente, os parceiros concordam em ter revelação completa sobre seus outros encontros íntimos ou em ter uma política de não fazer perguntas”.

As especialistas concluem dizendo que, o importante, em qualquer que seja o relacionamento, é a honestidade sobre seus limites e o que você enxerga nos relacionamentos que participa. “Embora possa ser opressor sentar e conversar sobre isso com seu parceiro’, diz ela, ‘é a única maneira de descobrir se você compartilha o desejo de experimentar”. diz Laura.

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