Estilo de Vida

Como é feito o protocolo de morte encefálica?

Saiba como foi feito o diagnóstico que atestou a morte da cantora Paulinha Abelha

Ressonância magnética do cérebro (Wikipedia)

A vocalista da banda de forró Calcinha Preta, Paulinha Abelha, teve diagnóstico de morte encefálica atestado na noite desta quarta-feira, após vários dias em coma profundo em um hospital de Aracaju.

ANÚNCIO

De acordo com o último boletim médico, “nas últimas 24 horas ela apresentou importante agravamento de lesões neurológicas, constatadas em ressonância magnética, e associada a coma profundo. Foi então iniciado protocolo diagnóstico de morte encefálica, que confirmou hipótese após exames clínicos e complementar específicos”, disse o comunicado.

O que é morte encefálica?

Segundo os protocolos médicos, a morte encefálica é definida como perda completa e irreversível das funções do encéfalo, responsável pelo comando de todas as atividades do organismo.

Formam o encéfalo o cérebro, cerebelo e tronco encefálico. Esse conjunto controla a respiração e todas as funções essenciais do corpo humano.

Como é diagnosticada a morte encefálica?

O diagnóstico de morte encefálica é dado quando há ausência de todas as funções neurológicas

A norma exige três pré-requisitos para a constatação de morte encefálica:

  • coma com causa conhecida e irreversível;
  • ausência de hipotermia, hipotensão ou distúrbio metabólico grave;
  • exclusão de intoxicação exógena ou efeito de medicamentos psicotrópicos.

Qual a diferença entre morte encefálica e coma?

O coma é caracterizado por um estado profundo de perda da consciência, onde o paciente mantém os olhos fechados, não ouve e não responde a estímulos internos e externos. Mas o cérebro continua enviando sinais elétricos para o corpo e mantém os sistemas básicos de sobrevivência do corpo. O coma pode ser reversível, de acordo com o grau de comprometimento cerebral.

ANÚNCIO

Já na morte cerebral não existe mais nenhuma atividade elétrica no cérebro, apesar do corpo continuar respirando e sendo alimentado por aparelhos . Os casos de morte cerebral são irreversíveis.

As pessoas diagnosticadas com morte cerebral são consideradas legalmente mortas e podem ter os aparelhos que as mantém “vivas’ desligados.

ANÚNCIO

Tags


Últimas Notícias