Em sua coluna no site Psychology Today, a psicóloga Lindsay Weisner contou que muitos dos seus pacientes casados têm se questionado se mantém ou não a relação. Alguns deles tentam terapia de casal, outros leem e releem livros de autoajuda e de como consertar o casamento. Mas uma coisa comum entre eles é certa:, aparentemente a separação não é uma saída.. “Menos pessoas estão se casando, mas menos pessoas também estão se divorciando”, diz Lindsay.
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A maioria dos relatos nas consultas falam sobre o efeito prejudicial que esses últimos anos de vida em uma pandemia tiveram nos casamentos. A procura por terapia nesse período foi intensa, não apenas para discutir relações amorosas, mas também questões familiares e financeiras. Muitas mulheres, inclusive, relataram o maior sofrimento psicológico e um aumento na violência doméstica.
Mas um estudo publicado na Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos (National Library of Medicine) mostra que muitas pessoas ainda permanecem em casamentos infelizes. Mas por quê? Veja as 4 razões mais comuns a seguir:
1. Dinheiro
O custo para um divórcio (nos Estados Unidos) é de $ 12.900 dólares, e se você estiver lidando com questões de pensão alimentícia ou custódia, esse valor dobra. Isso, claro, se o casamento terminar em comum acordo. Caso haja a necessidade de advogados por alguma parte se sentir lesada e querer levar à justiça, o valor para custear o processo aumenta.
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2. Medo
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Ameaças, violência física, abuso emocional e o pensamento que o divórcio pode prejudicar os filhos também são fatores que impedem uma separação. De qualquer forma, mulheres que têm pelo menos um amigo próximo ou membro da família que se divorciou têm pelo menos 75% mais chances de se divorciar.
3. Crianças
Conforme citado, as crianças possuem um papel fundamental na separação pois, algumas estáticas relacionadas ao divórcio, mostram que crianças com os pais divorciados podem se envolver em comportamentos de alto risco, experimentar ansiedade e depressão , abandonar a escola e desenvolver abuso de substâncias. Logo, os pais preferem permanecer infelizes do que colocar as crianças nessa situação de vulnerabilidade.
4. Vergonha
“Conhecemos alguém, nós nos apaixonamos e somos correspondidos. Há uma história de noivado que compartilhamos com orgulho com todos os nossos amigos, familiares e primos distantes. Você luta para encontrar prazer no casamento que raramente corresponde às suas expectativas”, exemplifica a psicóloga. Toda essa movimentação pode gerar um sentimento de vergonha e de ‘deveria ter feito’. “O divórcio não é admitir a derrota. Divórcio é decidir que você merece um futuro diferente. A verdadeira questão é esta: quanto tempo você está disposto a esperar?”, finaliza a especialista.