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Estudo confirma: ivermectina não reduz internações de covid-19

Estudo foi realizado com 1.358 pacientes em 12 centros de saúde de Minas Gerais

Ivermectina (Reprodução)

Um dos maiores estudos feitos no Brasil comprovou que a controversa ivermectina, remédio usado para tratar doenças parasitárias, não reduziu o risco de internações em pacientes com covid-19.

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A pesquisa estudou 1.358 pacientes com risco de doença grave em 12 centros de saúde do estado de Minas Gerais e o estudo mostrou que não houve alteração no quadro entre pacientes que receberam a ivermectina e o grupo de controle, que recebeu placebo (pílulas sem substâncias ativas).

Os pacientes monitorados tinham idade média de 49 anos e o estudo analisou as seguintes categorias:

- se a ivermectina limpou o vírus do corpo mais rapidamente

- se os sintomas sumiram mais cedo

- se os pacientes ficaram em hospitais e ventiladores por menos tempo

- se havia alguma diferença nas taxas de mortalidade para os dois grupos (com e sem ivemectina)

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Em todos os cenários estudados, a pesquisa apontou que a ivermectina não melhorou o estado de saúde do pacientes.

“As evidências que apoiam o papel da ivermectina no tratamento do Covid-19 são inconsistentes”, disseram os autores do estudo, em resultado publicado no New England Journal of Medicine.

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O resultado da pesquisa não é novo. Todos os estudos feitos durante a pandemia já apontavam a falta de eficácia do medicamento no tratamento da covid-19, mas o medicamento virou centro de uma polêmica quando o governo brasileiro passou a apoiar o ‘kit covid’ para “tratamento preventivo da doença”.

VACINA HPV

Pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP) estão desenvolvendo uma vacina capaz de eliminar tumores associados ao papilomavírus humano (HPV), principal causador do câncer do colo do útero.

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