Cá entre nós, você provavelmente já se apaixonou pelo personagem da sua série favorita, correto? Quando o ser humano é mais novo, principalmente na adolescência, é normal isso acontecer.
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O problema ocorre quando você fica obcecado por personagens fictícios depois de mais velho ou até mesmo mantém padrões de relacionamento onde a aparência física do seu parceiro são baseadas nesse pessoa. Ou ainda, algumas pessoas trocam até um relacionamento ‘padrão’, pelo relacionamento parassocial, onde a relação ocorre com as celebridades, atrizes e influenciadores digitais, sendo essa uma pessoal real ou não, como por exemplo um desenho animado.
Em entrevista ao Metro Reino Unido (em inglês), a psicoterapeuta de relacionamentos, Charisse Cooke, diz: “Personagens fictícios nos oferecem uma visão de seus pensamentos e sentimentos de maneiras que simplesmente não conseguimos com nossos amigos e parceiros da vida real”.
Além disso, ela explica que, em alguns casos, esse personagem foi criado exatamente para isso, sendo o protagonista de filmes ou séries românticas onde a sua única função é parecer o mais desejável e atraente possível.
Isso pode explicar o motivo de muitas pessoas estarem apaixonadas por Anthony de Bridgerton, onde o nobre na série de época da Netflix interpretado por Jonathan Bailey apenas aparece em cenas onde sua personalidade na tela parece ser selecionada para parecer atraente.
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O que fazer?
A psicoterapeuta diz: “Lembrar que os humanos têm coisas boas e ruins, e todos têm suas falhas e imperfeições, pode nos ajudar a permanecer firmes na realidade.”
Uma outra dica é conversar sobre isso em encontros. Pode ser uma situação divertida e você pode acabar informando indiretamente o que te atrai ou não e entendendo o que vocês dois estão procurando.