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Atenção com saúde das crianças deve ser redobrada no outono; veja o que diz especialista

Otite, bronquite, rinite e quadros gripais estão entre as principais doenças da estação

Chegada do outono aumento casos de doenças em crianças
Chegada do outono aumenta necessidade de atenção à saúde dos pequenos Pixabay (Divulgação)

Com o início das quedas de temperatura típicas do outono, uma das grandes preocupações de paise mães é a saúde das crianças. Entre as doenças mais comuns da estação estão otite, bronquite, rinite e quadros gripais. Geralmente são sanadas facilmente, mas até serem resolvidas por completo causam preocupação e noites em claro.

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Essas doenças respiratórias aparecem com mais frequência entre maio e junho, quando o frio começa a se instalar junto com a queda da umidade do ar, especialmente nas regiões Sul e Sudeste do País. Uma condição chamada anticiclone subtropical do Atlântico Sul, que nessa época do ano contribui com ventos mais intensos e barra o avanço da umidade até essas regiões, explica o cenário.

De acordo com Shirley Pignatari, professora adjunta do Departamento de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), a instituição do trabalho e das aulas remotas, em decorrência da pandemia, trouxe como efeito paralelo uma nítida diminuição na frequência de todas as infecções de vias aéreas, particularmente dos resfriados comuns.

Entretanto, com a vacinação em massa contra a covid-19 e o retorno presencial às atividades cotidianas, muitos pacientes voltaram a apresentar os quadros de resfriado usuais. Segundo a especialista, as manifestações clínicas podem ser semelhantes às apresentadas pela covid-19, o que implica na necessidade de diagnóstico laboratorial precoce.

Shirley aponta que a maior parte dessas infecções é causada por patógenos como os rinovírus, um dos responsáveis pelo resfriado comum, de intensidade variável e com sintomas típicos, com coriza, congestão nasal, dor ao engolir, rouquidão e tosse.

O vírus da influenza também tem um papel de destaque pela maior intensidade e gravidade dos sintomas, como febre alta, dores musculares e comprometimento de todo o sistema respiratório, do estado geral dos pacientes e da evolução para quadros de síndrome respiratória aguda grave.

A sazonalidade desses surtos torna a presença desses vírus corriqueira, com alto poder de transmissão. Assim, aplicação de soluções salinas nasais, hidratação e alimentação adequadas ainda são grandes aliados na prevenção e tratamento das crianças.

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