Independente da espécie, todos os seres vivos possuem o seu fim decretado. Contudo, qualquer pessoas que ama os animais, não quer ver ele sendo sofrer ou nem se quer gosta de pensar no fato de que, um dia, seu gato ou cachorro de estimação irão falecer. Mas uma dúvida muito pertinente que fica é: será que seu cãozinho sabe quando vai morrer?
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Essa dúvida não é pensada somente sobre os animais, mas também sobre os seres humanos, afinal, ainda não temos essa resposta sobre o fim (ou a passagem, como muitas pessoas acreditam). De qualquer forma, especialistas tentam responder esse questionamento e, de acordo com o Daily Paws, existem pistas de que os cães podem estar cientes disso.
Algumas pessoas compreendem que dá para entender o que se passa na cabeça dos cachorros pela forma como eles retribuem ou cobram nosso afeto. Em um artigo publicado na Dana Foudation (em inglês) ‘Decodificando a mente canina’, o neurocientista Gregory Berns diz que, enquanto alguns cães ficam mais ansiosos para brincar, outros permanecem iguais. Isso significa que eles não entendem a deixa ou entendem, mas simplesmente não querem brincar?
“É muito tentador projetar uma explicação humana no cachorro , antropomorfizar. Devemos ter cuidado ao generalizar sobre as descobertas de cães, pois não existe um cão genérico. Assim como não existe um humano genérico. Como os cães não podem falar, seu comportamento nos diz muito sobre o que eles estão sentindo”, diz Berns.
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Haylee Bergeland, especialista em saúde e comportamento, diz que é difícil saber o quanto um cão entende ou está sentindo perto do fim de sua vida, mas alguns comportamentos podem ser mais aparentes. “Muitos cães parecem ser mais apegados, seguindo os donos de forma consistente e permanecendo perto. Outros cães parecem se distanciar e querem ficar sozinhos mais do que normalmente”, explica.
Outros comportamentos comuns que mostram que eles sabem que, talvez estejam no fim de suas vidas, é o latido mais alto, juntamente com momentos de hiperatividade, e logo após momentos quietos e parados, como se estivessem querendo gastar energia se divertindo, mas sem conseguir fazer isso.
A veterinária behaviorista Leslie Sinn, que trabalha com animais a partir da observação de comportamento, diz que é possível prestar atenção nesses seguintes sinais:
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- Diminuição do interesse em brincadeiras ou interações sociais;
- Perda de comportamentos aprendidos;
- Falta de interesse em atividades anteriores que antes gostavam;
- Pouco apetite;
- Alterações no ciclo sono/vigília;
- Inquietação noturna;
- Maior tempo de permanência parado;
- Sinais adicionais de desconforto, como chorar, ofegar e andar de um lado para o outro.
De qualquer forma, o mais correto a se fazer nessa hora é ser empático. “Entenda que quando os cães estão chegando ao fim da vida, seus comportamentos e personalidade podem mudar. Esteja preparado para isso”, diz Bergeland.
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