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Cientistas alemães descobrem enzima que “come” plástico PET em tempo recorde

Tipo de plástico demora centenas de anos para desaparecer e é produzido em larga escala

Garrafa PET
Cientistas alemães descobrem enzima que “come” plástico PET em tempo recorde Imagem: Pexels

Cientistas da da Universidade de Leipzig, na Alemanha, descobriram recentemente uma nova enzima que possui a capacidade de degradar o plástico PET rapidamente. Utilizado em larga escala na confecção de garrafas, esse tipo de plástico pode demorar centenas de anos para se decompor, por isso o PET é reutilizado. De acordo com o site Meganotícias (texto em espanhol), mesmo sendo 100% reciclável e reutilizável, a taxa de produção é extremamente alta e as iniciativas de reciclagem muito baixas para que essa seja a única opção de tratamento.

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Anteriormente, a enzima LCC era a única capaz de remover o plástico PET por hidrólise. A partir dessa proteína, pesquisadores fizeram novas enzimas que permitem que o plástico seja tratado com mais eficiência. Com o nome de PHL7, a proteína foi descoberta cidade de Leipzig, na Alemanha, em uma amostra obtida de uma pilha de compostagem. Foram encontradas outras 7 enzimas, testadas pela capacidade natural de e degradar o plástico PET de um recipiente de frutas transparente. Para obter o feito, foram comparadas a atividade das proteínas LCC E PHL7 em apenas 24 horas.

Em apenas 16 horas, PHL7 conseguiu decompor 90% da amostra , enquanto no mesmo tempo, o LCC atingiu apenas 45%. “Assim, nossa enzima é duas vezes mais ativa que o padrão ouro entre as hidrolases de clivagem de poliéster”, disse o Dr. Christian Sonnendecker, líder da equipe de pesquisa.

A única desvantagem é que a PHL7 não é capaz de ‘comer’ as garrafas plásticas que estão no oceano em grande quantidade, já que elas são alteradas quimicamente para ficarem mais transparentes. Contudo os especialistas trabalham em tratamentos que podem ajudar na degradação.

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