Se os buracos negros já eram um grande mistério para a NASA, isso principalmente porque existe grandes dúvidas sobre o que há em seu interior, descobertas recentes feitas pela agência espacial levantariam ainda mais os questionamentos sobre estes fenômenos.
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E aos que se questionam o motivo, de acordo com detalhado pelo portal FayerWayer, investigadores de duas instituições científicas diferentes teriam descoberto o que aparenta ser um buraco negro flutuante.
Vale esclarecer que em casos de buracos negros “comuns”, estes são caracterizados por atrair tudo o que está posicionado ao seu redor com sua enorme gravidade.
Sobre o buraco negro flutuante descoberto pelo Hubble da NASA
Com relação a este em específico, pesquisadores detectaram um fenômeno que não é alimentado por uma estrela massiva que está posicionada em seu entorno. “O buraco negro flutua livremente e é completamente independente de um companheiro estelar maciço”, afirmam.
É importante ressaltar que esta descoberta foi feita por meio de dois trabalhos isolados, que obtiveram o mesmo resultado e tem como autoria de cientistas do Space Telescope Science Institute, em Maryland, e da Universidade da Califórnia, em Berkeley. Como destacado pela NASA, os trabalhos levaram “seis anos de observações meticulosas”.
“O Telescópio Espacial Hubble da NASA detectou que um buraco negro errante está a cerca de 5.000 anos-luz de distância, no braço espiral Carina-Sagitário de nossa galáxia”, disseram.
Segundo o DW, Jessica Lu, da UC Berkeley, complementou: “Este é o primeiro buraco negro flutuante ou estrela de nêutrons descoberto com microlente gravitacional. Com a microlente, podemos sondar esses objetos solitários e compactos e pesá-los. Acho que abrimos uma nova janela para esses objetos escuros, que não podem ser vistos de outra maneira”.
Por fim, se você está se questionando se tal achado oferece algum risco para nós humanos, a verdade é que não. Como destacado pelo FayerWayer, o “objeto deve estar circulando em alguma órbita universal que ainda não foi detectada”.
