Isso não acontece somente em relacionamentos românticos. Afinal, que avó nunca chamou o nome de todos os netos até acertar o seu? Agora imagina se o seu parceiro te chama pelo nome da ex? Para especialistas em relacionamentos, isso não significa nada.
Um estudo comandado por David Rubin, professor da Duke University, mostrou que as pessoas são agrupadas por outras baseadas nos níveis de relacionamentos. Um exemplo comum disso é chamar uma professora de mãe, pois assim como os pais, os professores são pessoas com níveis de autoridade.
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“Embora seu parceiro atual possa não gostar da ideia de ser agrupado com um ex, faz sentido, pois ambos são seus parceiros significativos”, disse a psicoterapeuta Hannah Martin ao Metro Reino Unido (texto em inglês). A especialista explica que é como se uma ‘fiação’ do cérebro falhasse na hora de chamar o nome da pessoa, e você acaba escolhendo o nome errado no grupo.
Ainda existem outras explicações mais simples, como está comentando algum assunto ou falando com alguém e o seu ex passar por você em uma festa, por exemplo. Esse ‘erro romântico’ é explicado pela psicoterapeuta Jade Thomas: “Você já tentou escrever algo enquanto ouvia algo não relacionado, levando você a escrever essas palavras não relacionadas? Ou esteve no meio de uma conversa quando sua mente vagueia para outra situação? Esses exemplos de distração também podem explicar por que nosso cérebro pode cometer um erro”, diz Jade.
A psicoterapeuta diz que os seres humanos cometem, em média, um a dois erros para cada mil palavras ditas, então esse deslize pe até comum e que não tem um significado profundo. “Naturalmente, procuramos significado por trás do comportamento e da linguagem”, finaliza Jade.
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