Depois do registro que impressionou ao mostrar as auroras boreais de Saturno, o Telescópio Hubble, da NASA e da Agência Espacial Européia (ESA), voltou a ser ponto de atenção ao trazer um registro do mesmo fenômeno, porém, desta vez, em Júpiter.
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O portal FayerWayer classificou como algo “fascinante” e reforçou que isso nos faz questionar se o mesmo ocorre em outros sistemas da galáxia; mesmo naqueles que são binários (duas estrelas massivas).
Sobre as luzes registradas no Norte de Júpiter
Embora o espetáculo visual em si não seja algo inusitado em tal planeta, a novidade neste caso seria a ilustração gráfica que demonstra como seria visto por um astronauta em direção aos arredores do Sistema Solar.
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Em linhas gerais, seria um fenômeno centenas de vezes maior do que o registrado na Terra e isso por um motivo bem específico: Júpiter é muito maior que o nosso mundo.
Outro ponto destacado pelo portal é que seu tamanho, volume, massa e composição fazem com que tenha uma força gravitacional maior que atrai um número maior de partículas do Sol. Por último, as partículas dos ventos solares chegam com uma carga maior, por percorrer uma distância maior.
Veja a seguir a publicação compartilhada e que ilustra todo o disposto anteriormente. (Caso não consiga visualizá-la, acesse o link).
“Essas auroras são muito dramáticas e estão entre as mais ativas que já vi. Quase parece que Júpiter está dando uma festa de fogos de artifício para a chegada iminente de Juno”, explicou Jonathan Nichols, da Universidade de Leicester, Reino Unido, e principal pesquisador de um estudo de 2016, usando dados da sonda espacial.