A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou no último sábado (23) que a varíola dos macacos passa a ser considerada uma emergência de saúde global. Já foram relatados aproximadamente 16 mil casos em 75 países, com cinco mortes em virtude da doença. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, são 607 diagnósticos, sendo a maioria em São Paulo (438).
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O que é
De acordo com o site Tua Saúde, a varíola dos macacos, também chamada de Monkeypox, é uma condição rara causada pelo vírus do gênero Orthopoxvirus, presente em roedores. O nome se dá pois sinais de uma doença parecida com a varíola foram encontrados em testes feitos em macacos de laboratórios nos anos 50. O primeiro caso humano foi identificado em 1970.
Sintomas
Os sinais iniciais da doença são:
- Bolhas e feridas na pele acompanhadas de coceira e dor;
- Febre;
- Calafrios;
- Dor de cabeça;
- Dor muscular;
- Cansaço excessivo,
- Dor nas costas.
Esses sintomas costumam aparecer de 5 a 21 dias após o contato com o vírus e podem durar entre duas semanas e 21 dias.
Transmissão
A transmissão da doença acontece caso haja contato com alguém infectado, seja por meio de secreções, respiração, tosse ou fala. Contudo, para que ocorra a transmissão, o contato deve ser prolongado.
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Além desse tipo de contágio, a transmissão também ocorre através das secreções das bolhas e feridas que aparecem na pele ou ainda por objetos contaminados. Mordida de roedores infectados, consumo de carne mal cozida de animais infectados e o contato com secreções desses animais também podem causar a doença.
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Tratamento
Não existe um tratamento específico para a varíola dos macacos, pois os sintomas desaparecem após algumas semanas. Os médicos podem indicar tratamentos para aliviar os sintomas específicos.
Após o aumento de números de casos em São Paulo, o governo estuda compra de vacina, contudo, a OMS não prioriza países não endêmicos, como o Brasil.
“O governador já determinou que tomássemos providências, no sentido de aquisição de vacina, que vai ser feita pelo Butantan, ou até em algum momento, se for possível, a produção de vacinas. [ele também determinou] que [se] estabeleça [quais são] as formas mais adequadas de prevenção”, disse o secretário de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde, David Uip, na última quinta (21).
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