Dormir a quantidade indicada de sono pode regular a sua saúde e prevenir diversos problemas. Enquanto você está dormindo, o corpo continua trabalhando para se recuperar e repor as energias gastas durante o dia. Mas além disso, a ciência diz que, além da importância de dormir entre 7 e 8 horas por noite, também é necessário dormir em um horário exato, para evitar doenças cardíacas. De acordo com este estudo (em inglês) da Sociedade Europeia de Cardiologia, a hora que você deita tem influência na saúde do seu coração.
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“Nosso estudo indica que o horário ideal para dormir é em um ponto específico do ciclo de 24 horas do corpo e os desvios podem ser prejudiciais à saúde. O horário mais arriscado foi depois da meia-noite, potencialmente porque pode reduzir a chance de enxergar de manhã a luz, que reinicia o relógio biológico”, explica o doutor David Plan, da Universidade de Exeter, no Reino Unido, autor da pesquisa.
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O ciclo de 24 horas, também chamado de ciclo circadiano, controla e regula as diversas funções mentais e físicas do corpo humano. É a partir dele que é possível secretar hormônios específicos e substâncias que o mantém ativo e induzem ao sono.
O melhor horário para dormir
A pesquisa mostrada no site Meganotícias (texto em espanhol) levantou dados de mais de 88 mil indivíduos de um banco de dados do Reino Unido, que forneceram informações sobre estilo de vida, saúde física, histórico de doenças e horário que dormiam e acordavam.
Os participantes foram assistidos por mais de 5 anos e a conclusão final foi de que 3,6% deles foram diagnosticados com doenças cardiovasculares, com a maioria indo para cama à meia-noite ou ainda nas primeiras horas depois disso. Aqueles que informaram dormir entre 22h e 22h59 foram os menos afetados por esse tipo de condição.
Os efeitos mudam naqueles que dormiam entre 23h e 23h59, pois os números mostraram que 12% deles poderiam ser diagnosticados com essas doenças. Ao ir para a cama depois da meia-noite o número subiu para 25%.
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Segundo o texto, esse tipo de trabalho permite pensar em novas estratégias para evitar esse tipo de condição médica, mesmo as causas por trás da influência do tempo de sono nas doenças cardíacas ainda serem desconhecidas.
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