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Animais de estimação podem morrer de tristeza? Veja no texto

Cães e gatos também podem sofrer de depressão, mas será que é possível morrer de ‘coração partido’?

Cão deitado sobre carpete
Animais de estimação podem morrer de tristeza? Veja no texto Imagem: Pexels

Os cães podem ser muito sentimentais e, dependendo das suas características, criação e proximidade com o tutor, só o fato de deixar o animal de estimação sozinho durante o dia para trabalhar pode ser algo muito torturante ao animal. Mas será que é possível um cão morrer de tristeza?

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Segundo o site (em inglês), Many Pets, existe uma condição cardíaca em humanos que foram afetados por um estresse severo, como por exemplo a perda de um familiar. Conhecido popularmente como ‘síndrome do coração partido’, de acordo com o portal, o problema causa enfraquecimento do músculo cardíaco, o que pode resultar em uma insuficiência cardíaca e o paciente vir a óbito.

Então se isso ocorre em humanos, é possível que ocorra com animais de estimação?

Um relatório elaborado por uma equipe de abrigo de animais do do Condado do Pacífico Sul, em Washington, Estados Unidos, diz que cães e gatos levados para esses abrigos podem parar de comer e ficar encolhidos em um canto específico, muitas vezes se escondendo ou escondendo a cabeça com as patas.

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Contudo, Cory McKeown, autor do relatório, diz que não existe menções sobre a síndrome do coração partido na literatura da medicina veterinária e também não há evidências médicas que mostram que animais sofrem sintomas físicos da síndrome. Alguns animais, inclusive, ficam anos esperando a volta do seu dono, até morrer de velhice, como já foi visto em notícias e filmes.

“Os animais certamente podem apresentar mudanças significativas de comportamento e caráter quando um animal ou pessoa a quem estão ligados morre. Essas mudanças podem desencadear alterações fisiológicas que podem levar à deterioração da saúde desse animal”, diz a médica veterinária Neerja Muncaster.

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Por outro lado, ela explica que também existem casos de mudanças positivas no comportamento do animal, como aumento de confiança e interação. “Isso pode ocorrer em algumas casas com vários gatos. Quando o agressor morre, o gato mais tímido geralmente exibe um comportamento alterado”.

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