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Baixas temperaturas acendem alerta para maior risco de infarto; veja quem corre perigo

Prevenção é a melhor saída para evitar o problema, que afeta 300 mil pessoas no Brasil por ano

Frio eleva risco de infarto
Frio eleva risco de infarto (rawpixel.com / Benjamas/rawpixel.com/ Freepik/ Divulgação)

O frio que chegou em São Paulo nesta semana traz consigo um perigo invisível: o maior risco de infarto agudo do miocárdio. Todos os anos, durante o inverno, unidades de saúde registram o aumento de casos.

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Segundo o Hcor, o risco do chamado ataque cardíaco na estação mais gelada do ano pode ser até 30% maior do que em outras épocas, e as principais vítimas são os idosos, os cardiopatas e as pessoas que ficam mais expostas ao tempo, como aquelas que trabalham em ambientes externos ou não têm abrigos adequados.

Mas o que explica esse fenômeno sazonal? “Em temperaturas mais baixas, ocorre um estreitamento do diâmetro das artérias, que pode prejudicar o fluxo adequado de oxigênio ao coração. Com o desequilíbrio, começa a acontecer um processo de morte do músculo cardíaco (necrose), que pode resultar no infarto agudo do miocárdio”, explica o cardiologista Leopoldo Piegas.

Como prevenir um infarto

Tendo em vista o maior risco de infarto em dias mais frios, o especialista do Hcor explica que algumas ações podem ser adotadas para tentar evitar o problema.

A primeira medida é se manter aquecido com roupas apropriadas e evitar longos períodos de exposição ao frio.

Além disso, Piegas recomenda o acompanhamento adequado com cardiologista ao longo de todo o ano. “Principalmente para aqueles que já têm uma enfermidade diagnosticada, como doença das artérias coronárias, hipertensão arterial, entre outras. Em alguns casos, também pode ser necessário o ajuste naqueles que fazem uso de medicação cardiológica.”

Sinais para se atentar

Alguns sintomas são mais comuns em um quadro de infarto. Confira quais são eles:

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- Dor súbita no peito, que irradia para pescoço, costas, ombro e braço;

- Falta de ar;

- Suor frio;

- Tontura e desmaio;

- Náusea, falta de apetite e indigestão;

- Fadiga repentina.

O infarto agudo do miocárdio é uma das doenças cardiovasculares mais comuns no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 300 mil pessoas são diagnosticadas todos os anos com a enfermidade. Cerca de 80 mil delas acabam indo a óbito.

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