Independentemente da fase na qual você se encontra no relacionamento, os gatilhos emocionais podem surgir tanto de sua parte, quanto de seu parceiro. Ao identificar essas características, é necessário trabalhar esses sentimentos para não prejudicar – e ser prejudicado.
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O que é um gatilho emocional?
Os gatilhos emocionais estão relacionados a qualquer coisa que desencadeie uma reação de emoção intensa e excessiva. Podem ser gerados a partir de alguma pessoa, situação, fase ou qualquer brecha que resulta em muita tristeza, raiva, medo e ansiedade.
É importante identificar as causas desses gatilhos e tratá-lo, principalmente se você se encontra dentro de uma relação amorosa. O excesso de emoções poderá levá-los a um fim catastrófico.
“Apresentamos naturalmente com nossa narrativa e pensamentos e ideias pré-inscritos sobre nós mesmos, os outros e o mundo em geral. Isso muitas vezes nos leva a julgar, criticar e tirar conclusões falsas, que inevitavelmente evocam pensamentos e sentimentos desconfortáveis sobre nós mesmos, outra pessoa ou, às vezes, ambos”, explica a psicoterapeuta Michelle Maidenberg ao Psychology Today.
“Quantas vezes temos uma discussão e, antes que percebamos, perdemos de vista o que estávamos discutindo, ou nos encontramos em um abismo de exasperação porque estamos tão focados em transmitir nosso ponto de vista que paramos ouvindo e tentando entender a pessoa com quem estamos falando”, questiona.
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5 formas de identificar e combater os gatilhos emocionais, segundo Michelle Maidenberg.
1 – Um gatilho do(s) meu(s) relacionamento(s) passado(s) pode estar se espalhando pelo meu relacionamento atual: “Compreender melhor seus gatilhos ajuda você a evitar ficar preso à sua narrativa e esquecer que existem outras possibilidades além de seus pensamentos e sentimentos atuais.”
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2 – Ninguém poderá ler sua mente: “Expressar como você se sente, em vez de agir de acordo com pensamentos e sentimentos, é fundamental em qualquer relacionamento.”
3 – Seja aberto e curioso em vez de fechado e desligado: “Pergunte a si mesmo se você está em um estado de conexão ou proteção.”
4 – Pergunte a si mesmo: “Qual é a minha parte nisso, posso aceitar, encarar e trabalhar com isso?”: “Nossa propensão é evitar o desconforto; nosso desafio é se sentir assim, mas permanecer engajado apesar dos sentimentos.”
5 – Não deixe que suas inseguranças conduzam seus comportamentos: “Esses pensamentos podem eventualmente resultar em uma profecia autorrealizável e colocando comportamentos.”