A doença inflamatória pélvica (DIP) é uma inflamação e infecção que atinge órgãos reprodutores. O primeiro sinal ocorre na vagina, afetando posteriormente útero, trompas e ovários e por fim se espalhando na área pélvica. Na maioria dos casos, a condição ocorre a partir de uma infecção que não foi tratada.
Segundo o site Tua Saúde, DIP afeta principalmente adolescente e jovens com atividade sexual. Uma das causas é o sexo com diversos parceiros sem o uso de preservativo e ainda o hábito de lavar a vagina internamente, o que pode provocar o desequilíbrio dos microrganismos que vivem naquele local, causando por infecções por Chlamydia trachomatis ou Neisseria gonorrhoeae, associadas a doença inflamatória pélvica.
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Sintomas
Os sintomas principais são:
- Febre a partir dos 38ºC;
- Dor no abdômen e na região pélvica, a partir do toque;
- Sangramento vaginal em momentos aleatórios, fora da menstruação ou após a relação sexual;
- Corrimento vaginal amarelado ou esverdeado com mau cheiro;
- Dor durante o contato íntimo, principalmente durante a menstruação.
Estágios
A DIP pode se desenvolver ao longo do tempo. Segundo o site especializado, ela possui 4 estágios, que indicam a gravidade. A partir de exames, o médico poderá verificar o andamento da doença, que pode ser dividido entre:
- 1: Inflamação do endométrio e das trompas, mas sem infecção do peritôneo;
- 2: Inflamação das trompas com infecção do peritôneo;
- 3: Inflamação das trompas com oclusão tubária ou comprometimento tubo-ovariano, e abscesso íntegro;
- 4: Abscesso tubo-ovariano roto, ou secreção purulenta na cavidade.
Tratamento
Após o diagnóstico preciso, o especialista pode indicar o uso de antibióticos. Também é necessário o repouso e o não contato íntimo durante o tratamento.
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