Assistindo aos jogos da Copa do Mundo de 2022, que estão sendo realizados no Catar, é possível notar que o país não mediu esforços para transformar a competição em um verdadeiro espetáculo. É nítido que o país leva um estilo de vida com muito luxo e agora muitas pessoas também querem se tornar xeiques. Mas o que faz esses xeiques serem tão ricos?
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A ‘sorte’ do petróleo
Segundo o site Megacurioso com informações de uma lista elaborada pela Global Finance com base no Produto Interno Bruto (PIB), o Catar é o quarto país mais rico do mundo, com renda per capitã de US$ 112.789, ficando atrás de Luxemburgo, Cingapura e Irlanda.
O Oriente Médio possui duas placas tectônicas que estão em choque constante. O atrito provoca a formação de vãos. “O atrito provoca a formação de vãos nas camadas geológicas, abrindo espaço para o acúmulo do óleo” explica o site.
Há também uma quantidade grande de sedimentos produzidos por erosão que se acumulou na região com o passar do tempo e que soterrou material orgânico, que se descompôs e se tornou petróleo.
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Se não bastasse o petróleo, a região também é rica em sal, que protege o solo e impede que a água contamine o óleo.
Os maiores produtores de combustível fóssil do Oriente Médio são a Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuwait, Emirados Árabes, Bahrain e o Catar. O país-sede da Copa do Mundo também possui uma das maiores reservas de gás natural do mundo, de acordo com relatório do Banco Mundial.
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O tamanho da população também ajuda no acúmulo de riqueza: são 2,9 milhões de habitantes. O que torna tudo mais fácil.
A palavra xeique se refere à: “o uso da expressão é aplicado para denominar o chefe de uma família árabe, de um clã ou de uma tribo”. Mas o termo também é usado quando o indivíduo alcança status social e dinheiro. Mas além da grana, é ‘importante’ ostentar com iates, carros e coisas exóticas, como tigres, leões e outras coisas diferentes. O time inglês Manchester City, por exemplo, temo como dono o Xeique Mansour bin Zayed Al Nahyan.
A família mais rica do Catar e uma das mais ricas do mundo
A dinastia Al Thani é a terceira mais rica do mundo investe em propriedades por diversas partes do mundo, como o arranha-céu Shard, em Londres, a loja britânica Harrods e o Empire State Building, em Nova York.
A realeza tem como chefe o Xeique Tamin bin Hamad Al Thani, que possui investimentos no Barclays Bank, na British Airways e na Volkswagen. A família de 8 mil membros acumula o valor aproximado de US$ 335 bilhões.