Relacionamentos amorosos apresentam suas temidas e esperadas fases – boas e ruins – sendo completamente comum passar por todas elas. Contudo, há maneiras de ser o melhor parceiro que seu par já teve um dia.
Claramente, como seres individuais e imperfeitos, nem sempre você será a melhor pessoa aos olhos de seu companheiro. Ainda assim, é possível viver sua melhor versão para que o compromisso seja sólido.
No meio de tanta complexidade, é comum se questionar: “Será que realmente estou sendo um bom parceiro para meu companheiro?”
Retribuição em medidas iguais
Pode acontecer até de você apresentar responsabilidade afetiva, mas acaba tendo dificuldade em entregar tudo na mesma medida em que recebe.
Se essa é, de fato, uma preocupação, isso significa que o amor por seu parceiro ainda existe – e nunca é tarde para se mostrar um bom companheiro.
“Os filósofos nos disseram que amar e ser amado dá sentido às nossas vidas. Todas as grandes tradições espirituais ensinam que o amor é a essência da vida espiritual. O amor é de fato um nobre ideal, mas como chegamos lá?”, reflete o especialista e pós-doutor, John Amoedo, ao portal Psychology Today.
Conexão profunda é um estágio primordial para avançar em termos de intimidade. Abaixo você confere os quatro caminhos sobre como ser um bom companheiro dentro da relação amorosa.
Veja mais: Relacionamento: 3 maneiras de tirar sua relação do fundo do poço
1 – Sintonia
“O amor envolve uma consciência generosa e expansiva que vê as pessoas como elas são, em vez de manipulá-las para que ajam como gostaríamos que fossem”, diz Amoedo.
É necessário deixar seus desejos e vontades de lado para sintonizar com os sentimentos de seu parceiro. Todos gostam de ser escutados, compreendidos e abraçados.
2 – Responsividade
“Se nosso parceiro pede que sejamos um pouco mais organizados, ou ajudemos nas tarefas, ou sejamos mais gentis ou afetuosos, podemos ouvir isso sem julgá-lo como sendo muito exigente, obsessivo ou carente? Como o pedido deles chega dentro de nós? Parece ameaçador de alguma forma? Temos medo de não sermos ouvidos?”, aponta Amoedo.
De acordo com o especialista, muitas vezes subestimamos nosso poder de responder coisas que mexem com nosso ego com generosidade. Responder positivamente sem se prejudicar ou se diminuir é um ótimo caminho.
3 – Comunicação hábil
“Comunicar os sentimentos vulneráveis e os ternos anseios de nossos corações requer consciência e coragem. Somos biologicamente programados com uma resposta de lutar, fugir ou congelar quando experimentamos uma ameaça real ou imaginária à nossa segurança e bem-estar”, considera o especialista.
Para Amoedo, “é preciso muita atenção para perceber nossas reações imediatas e fazer uma pausa longa o suficiente para revelar nossos sentimentos e necessidades mais profundos e vulneráveis - e encontrar coragem para expressá-los de maneira hábil.”
4 – Saber lidar com momentos de estresse
“Quando nossa necessidade de sermos ouvidos, compreendidos e conectados não é atendida, podemos sentir um impulso de atacar nosso parceiro ou amigo - ou nos retirar e nos desconectar”, considera a fonte.
Entenda que está tudo bem se as coisas não fluírem da forma como você deseja. Procure filtrar suas emoções para nunca sair de controle e tomar as melhores atitudes possíveis em um cenário que requer cautela.