O primeiro mês do ano é reservado para a conscientização dos cuidados da saúde mental. Neste ano de 2023, o slogan do movimento ‘Janeiro Branco’ é ‘A vida pele equilíbrio’, mas por onde começar a equilibrar as coisas?
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Para a psicóloga Ana Gabriela Andriani, um dos grandes impactos na vida e na saúde mental das pessoas são as redes sociais, por isso é preciso estabelecer como meta para o ano que se iniciou limites no uso das redes.
Segundo pesquisa realizada pela empresa NordVPN em 2022, foi constatado que o Brasil é o terceiro país que mais fica conectado às redes sociais, começando as atividades em média às 8h33 e se desconectando às 22h13.
Outro estudo, dessa feito feito pela Royal Society for Public Health (RSPH), instituição de saúde pública no Reino Unido, juntamente com o Movimento de Saúde Jovem, as redes sociais mais usadas, sendo elas Facebook, YouTube, Whatsapp e Instagram, podem ajudar ou prejudicar a saúde, dependendo da forma que são utilizadas.
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Se você costuma comparar a sua vida ou as suas fotos com outras pessoas nas redes, isso causa um efeito negativo, principalmente na sua autoestima. Durante a pesquisa, 70% dos jovens disseram que se sentiram pior em relação a sua própria imagem graças às redes sociais.
Outro fator que causa danos negativos à saúde é o fato de ficar conectado com o sentimento de perder algum acontecimento, o que acaba se tornando um vício.
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A psicóloga Ana Gabriela Andriani compreende que cada vez mais as pessoas tendem a se manter informadas e conectadas, e que isso pode ser importante, mas é preciso cuidado para não virar uma obsessão, ocasionando na síndrome de FOMO (Fear Of Missing Out), que é o medo de não participar ou perder o que está aconrtecendo.
“Não existe fórmula para usar corretamente as redes sociais, mas é de grande importância colocar limites e estabelecer tempo de uso. Não perder a conexão com o mundo real, vivenciar atividades prazerosas e se relacionar com as pessoas que estão à sua volta são “pontos-chave” para desapegar do mundo virtual. Outro ponto é aceitar que temos falhas e sempre existirá diferenças entre todos, as redes sociais são recortes da vida e não uma realidade em sua totalidade. A comparação impacta negativamente a saúde mental, então compreender que nunca existirá o perfeito e o autoconhecimento é um bom começo para usar as redes sociais e os celulares de forma mais saudável”, explica a psicóloga.
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