Miriam Ezagui, de 36 anos, e Aron Ezagui, de 35 é um casal judeu ortodoxo que seguem as práticas religiosas tradicionais e por esse motivo, alegam que nunca dividiram a mesma cama, mas afirmam que isso torna a relação mais forte e a vida sexual “apaixonada e picante”.
Pais de quatro filhos, a esposa Miriam segue as leis judaicas sobre pureza familiar (Taharat Hamishpacha), em que é preciso períodos de abstinência total. As leis dizem que quando uma mulher está menstruada e após uma semana, o casal não deve ter intimidade.
O período é conhecido como Niddah, e impede o casal não somente de fazer sexo, mas também de dividir a cama, abraçar, beijar ou tocar um no outro. Além disso, alguns casais evitam compartilhar da mesma comida ou bebida ou até levantar móveis juntos.
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“Durante a época de Niddah, não podemos ser físicos de forma alguma, então qualquer problema que você tenha não pode ser resolvido com um beijo”, diz a esposa.
Contudo, Miriam e Aron, que moram em Nova Iorque, levaram isso para outro nível, e resolveram ficar o ano todo dormindo separados.
Para o casal, isso faz com que a relação seja mais profunda, já que as coisas precisam ser resolvidas com palavras. Além disso, gostam de ter o próprio espaço e dormir em camas separadas trouxeram outros benefícios.
“Não compartilhar uma cama torna você muito mais sensível ao toque e mais especial [...] Quando você não é tocada por semanas, o sexo parece sua noite de núpcias novamente”, comenta a mulher.
Eles trabalham em turnos diferentes, sendo Miriam enfermeira especializada em partos e Aron é paramédico. Logo, o trabalho em horários alternados não atrapalha o sono do outro.
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