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Sexo vampirístico? Nova espécie de peixe com prática de acasalamento incomum é encontrado nas profundezas do oceano

Segundo site especializado, nova espécie de tamboril pratica 'parasitismo sexual'. Saiba mais sobre o acasalamento

As profundezas do oceano continuam sendo um mistério até mesmo para os cientistas, já que frequentemente os especialistas descobrem espécies ou ‘coisas estranhas’ que acontecem nesses lugares.

E foi uma dessas situações diferentes que o ‘Um Só Planeta’ relevou recentemente: um peixe que pratica parasitismo sexual. De acordo com a publicação, o método leva esse nome pois é conhecido como ‘sexo de vampiros’. A prática consiste em morder o parceiro em potencial e utilizar os nutrientes para fertilizar os ovos liberados pelas fêmeas.

O modo de acasalamento da espécie tamboril foi vista pela primeira vez em 1925 por Charles Tate Regan, ictiólogo (ramo que estuda peixes) do Museu de História Natural. O estudioso relevou que, assim como os vampiros, essas espécies se ‘unem’ as fêmeas durante a atividade sexual e nunca mais se separam.

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“Ele se conectará ao suprimento de sangue dela e se alimentará dos nutrientes do sangue dela como um pequeno vampiro”, explica James Maclaine, curador sênior de peixes do Museu de História Natural de Londres, ao The Guardian.

Segundo Maclaine, uma possível nova espécie do pexie foi encontrada pelo projeto de pesquisa oceânica Blue Belt, que tem como objetivo estudar as águas profundas ao redor do Reino Unido. A espécie foi descrita com uma isca na testa, como se fosse um buquê de flores e possui o tamanho de uma bola de golfe.

Após o navio de pesquisa retornar ao país europeu nos próximos meses, o desenho do animal feito por pesquisadores será enviado à Ted Pietsch, tido como o maior especialista do mundo em tamboril, que irá avaliar se é realmente uma nova espécie do peixe.

Sistema imunológico das fêmeas é uma incógnita para especialistas

O site ainda explica que a fêmea do tamboril pode conter vários machos presos em seu corpo e para que isso aconteça, elas podem até mesmo abandonar completamente seu sistema imunológico. “Elas ainda têm algum tipo de sistema imunológico, mas ninguém sabe como isso funciona”, finaliza James.

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