Em época de carnaval, muitas pessoas aproveitam a festa para dançar até cansar. Mas nada se compara aos franceses de Estrasburgo, que literalmente dançaram até morrer no século 16.
Conhecido como ‘epidemia da dança’, o caso ocorreu em 1518. Uma moradora local chamada de Frau Troffea começopu a dançar sozinha no meio da rua. Até aí tudo bem, afinal, quem nunca se pegou dançando sozinho escutando uma boa música no fone de ouvido?
O problema é que a mulher dançava sem música, com diversas pessoas curtindo a performance. Mas com o passar do tempo, a situação começou a ficar preocupante, já que Troffea não parava mais de dançar. O episódio para ela durou seis dias. mas era só o começo do que viria ser um evento mais estranho ainda.
Mortes eram diárias
O comportamento começou a se espalhar e, segundo a revista ‘Galileu’, em uma semana 34 pessoas estavam dançando. Após um mês a dança se espalhou para 400 pessoas, que não conseguiam parar de dançar. A essa altura, muitas pessoas começaram a morrer por exaustão ou ataques do coração. Um jornal da época informou que 15 pessoas morriam diariamente com a epidemia da dança.
LEIA TAMBÉM: Recordes mundiais IMPOSSÍVEIS de quebrar
Médicos e astrônomos da época concluíram que a doença era algo natural causada por ‘sangue quente’. Para tentar eliminar a epidemia, pessoas saudáveis levaram músicos até o local da dança com o pensamento de que a crise poderia passar graças ao estimulo. Mas aconteceu totalmente ao contrário e a epidemia se espalhou mais ainda. Foram quatro meses de dança, mas de repente a epidemia acabou.
O que causou a epidemia?
De lá para cá, especialistas discutem sobre as causas da doença, se foi algo real ou um fenômeno social. A conclusão foi que a epidemia foi um contágio cultural que atingiu uma população que estava exposta à dificuldades extremas. Contudo, o evento ainda não foi totalmente esclarecido.