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NASA tenta desvendar mistérios ocultos envolvendo asteroide gigante ‘perdido no espaço’

Mistério no Espaço.

Imagem NASA
Crédito (Reprodução NASA)

A Agência Espacial Americana (NASA) revelou recentemente detalhes inéditos sobre o sasteroide 3200 Phaethon, que age como um comenta. Os especialistas culparam o comportamento inesperado pela poeira que escapou do asteroide quando ele foi afetado pelo Sol.

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Como detalhado pela NASA, asteroides, que são em sua maioria rochosos, não costumam formar caudas quando se aproximam do Sol. Depois que os astrônomos descobriram Phaethon em 1983, eles perceberam que a órbita do asteróide correspondia à dos meteoros Geminídeos.

Em 2009, o Solar Terrestrial Relations Observatory (STEREO) da NASA detectou uma cauda curta que se estendia de Phaethon quando o asteroide atingiu seu ponto mais próximo do Sol.

Um estudo usando dois observatórios solares revelou anteriormente que a cauda de Phaethon não é empoeirada, mas na verdade é feita de gás sódio.

Em 2018, outra missão solar também já havia capturado parte da trilha de detritos Geminídeos e encontrou uma surpresa. A trilha continha muito mais material do que Phaethon poderia liberar durante suas aproximações ao Sol.

Como detalhado pela NASA, um estudo anterior sugeriu que o intenso calor do Sol durante as próximas aproximações solares de Phaethon poderia realmente vaporizar o sódio dentro do asteroide e conduzir a uma atividade semelhante à de um cometa.

Na esperança de descobrir do que a cauda é realmente feita, a equipe utilizou observações do SOHO (Solar and Heliospheric Observatory), a cauda do asteroide apareceu brilhante no filtro que detecta sódio, mas não apareceu no filtro que detecta poeira.

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“Além disso, o formato da cauda e a maneira como ela se iluminou quando Phaethon passou pelo Sol corresponde exatamente ao que os cientistas esperariam se fosse feito de sódio, mas não se fosse feito de poeira”, informou.

Esta evidência indica que a cauda de Phaethon é feita de sódio, não de poeira.

Ainda assim, uma questão importante permanece: se Phaethon não derrama muita poeira, como o asteroide fornece o material para a chuva de meteoros Geminídeos que vemos todo mês de dezembro?

“A equipe suspeita que algum tipo de evento disruptivo alguns milhares de anos atrás – talvez um pedaço do asteroide se partindo sob as tensões da rotação de Phaethon – fez com que Phaethon ejetasse o bilhão de toneladas de material estimado para compor o fluxo de detritos Geminídeos. Mas o que foi esse evento permanece um mistério”, complentou.

Ainda de acordo com as informações, outras respostas podem vir de uma próxima missão da Japan Aerospace Exploration Agency (JAXA) chamada DESTINY+.

Com informações da NASA

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