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Descobriram uma substância antibiótica através da inteligência artificial capaz de combater superbactérias

O achado ajudará na luta contra as superbactérias em ambientes hospitalares

La infección urinaria se trata con antibióticos como amoxicilina, normalmente.
Foto Ilustrativa

Mais uma vez, a Inteligência Artificial (IA) é a principal protagonista no mundo da medicina, desta vez graças à invenção de um novo antibiótico que pode exterminar uma super bactéria hospitalar mortal classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma “ameaça crítica”.

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Chamado Acinetobacter baumannii, essa superbactéria tem a capacidade de resistir a tratamentos e transmitir material genético para que outras bactérias também se tornem resistentes a medicamentos. É comumente encontrado em ambientes hospitalares e residências de idosos, onde pode sobreviver em superfícies e equipamentos médicos.

Antibiótico
Antibiótico (Unsplash)

Nova substância antibiótica

Através da Inteligência Artificial, pesquisadores dos Estados Unidos e Canadá descobriram uma nova substância antibiótica, resultados do trabalho publicados na revista Nature Chemical Biology, meio informativo no qual foi detalhado o uso de um algoritmo de inteligência artificial para prever novas estruturas moleculares antibacterianas, o que os levou a identificar um novo composto que recebeu no nome de abaucina.

“Usando Inteligência Artificial, podemos explorar rapidamente vastas regiões do espaço químico, aumentando significativamente as possibilidades de descobrir novas moléculas antibacterianas”, explicou Jonathan Stokes, professor adjunto no Departamento de Biomedicina e Bioquímica da Universidade McMaster e membro do grupo de cientistas que realizou o estudo, à revista citada.

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Foi esclarecido, entretanto, que nem tudo está concluído e que o que será continuado é o aprimoramento e perfeição do medicamento antes de realizar ensaios clínicos com pacientes, portanto, estima-se que os primeiros antibióticos descobertos com a ajuda da Inteligência Artificial não poderão ser comercializados antes de 2030.

Jonathan Stokes acrescentou: “Sabemos que os antibióticos de amplo espectro estão abaixo do ideal e que as bactérias têm a capacidade de evoluir e se adaptar a cada truque que lançamos. Os métodos de inteligência artificial nos dão a oportunidade de aumentar enormemente a velocidade com que descobrimos novos antibióticos, a um custo reduzido. Esta é uma importante via de exploração para novos antibióticos”.

Inteligencia Artificial
Inteligencia Artificial Imagem ilustrativa

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