Há algumas semanas, a OMS (Organização Mundial de Saúde) alertou que os edulcorantes não são eficazes para controlar o peso a longo prazo e que o seu uso prolongado pode causar danos à saúde. Especificamente advertiu que o uso destas substâncias aumenta o risco de diabetes tipo 2, de doenças cardiovasculares e de mortalidade.
Mas agora a organização adicionou um novo risco, potencialmente mais mortal que todos os outros. De acordo com a OMS o aspartame tem alto potencial cancerígeno.
A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC, pela sigla em inglês), um órgão da OMS responsável por avaliar o potencial cancerígeno de substâncias, está estudando se este adoçante pode aumentar o risco de câncer na população e, de acordo com a agência Reuters, nos próximos dias eles declararão esta substância como "possível carcinógeno".
O jornal El País obteve com a Agência informações sobre “o potencial efeito cancerígeno do aspartame”. Depois disso, um porta-voz afirmou que “o Comitê Misto FAO/OMS de Especialistas em Aditivos Alimentares (JECFA) atualizará sua avaliação de riscos sobre o aspartame, incluindo a revisão da ingestão diária aceitável e a avaliação da exposição alimentar” a este produto.
O aspartame é usado pela indústria alimentícia desde um simples chicletes até as bebidas diet, light e zero consumidas em todo o mundo, entre outros itens, desde a década de 80, sendo que seu uso é liberado por agências reguladoras de cada país, por isso a OMS acredita que a inclusão do produto entre possíveis cancerígenos possa causar alguma controvérsia.