A Copa do Mundo Feminina sediada na Austrália e na Nova Zelândia começou nesta quinta-feira, 20 de julho, já atingindo o maior público da história em uma partida de futebol na Nova Zelândia, com 42 mil pessoas. E, mesmo atingindo esse recorde histórico, ainda segue sofrendo ataques machistas e sexistas.
O canal do YouTube do streamer Casimiro Miguel, CazéTV, o único a transmitir todos os jogos da Copa do Mundo Feminina em 2023, sofreu uma onda de ataques machistas nos comentários do primeiro jogo, que foi entre a Nova Zelândia e Noruega.
Durante o primeiro tempo do jogo, espectadores além de fazer piadas sobre as atletas mulheres falando coisas como “vai lavar uma louça” ou fazendo comentários sobre os seus corpos, não só tentando desqualificar o trabalho delas, como o de de Casimiro, dizendo que ele estava querendo “lacrar” por estar transmitindo os jogos da Copa Feminina dominaram o chat da transmissão.
Devido a isso, no segundo tempo, Casimiro optou por desativar o chat para evitar mais comentários do gênero. Em nota, o CazéTV afirmou que o chat foi desativado “porque algumas pessoas estavam aproveitando a oportunidade de visibilidade para destilar preconceitos inaceitáveis”, prometendo que as futuras transmissões terão “ainda mais moderadores” para evitar esse tipo de comentário.
Apesar disso, o jogo contou com mais de 35 mil pessoas assistindo simultaneamente on-line. Além de Casimiro, o narrador Luís Felipe Freitas e as comentaristas Ju Cabral e Belle Suarez, participaram da transmissão do jogo histórico com a primeira vitória da Nova Zelândia, que venceu de 1 a 0.
A CazéTV transmitirá todas as 64 partidas do Mundial Feminino e a primeira partida da equipe brasileira acontecerá na próxima segunda-feira, dia 24 de julho, às 8h da manhã, contra o Panamá.