Um dos acessórios mais comentados, e polêmicos, na época de Carnaval é o tapa-sexo. O adereço, utilizado por musas, destaques e passistas, tem a funcionalidade de evitar a nudez completa durante os desfiles e de garantir segurança para que o percurso pelo sambódromo seja realizado com tranquilidade, alegria e muito samba no pé.
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Conforme publicado pelo O Globo, atualmente existem quatro tipos de tapa-sexo que figuram entre os preferidos das musas. Quem explica um pouco sobre cada um deles é Guilherme Alves, estilista de fantasias de carnaval e um dos responsáveis pela fantasia de Viviane Araújo, rainha de bateria do Salgueiro.
“O tapa-sexo de gancho é aquele em que um vergalhão vai da púbis ao cóccix. Costuma ser forrado e revestido. Há ainda o de esparadrapo, de adesivo e a calcinha de tule. Ela dá transparência e deixa a mulher mais confortável”.
Apesar de ser um dos mais comuns, o tapa-sexo de gancho também é um dos mais arriscados, pois uma simples medida errada pode comprometer completamente a funcionalidade da peça. Já no caso dos adesivos, que normalmente são comercializados em lojas de lingerie e sex shops, o cuidado na hora da aplicação é determinante para que nenhum acidente aconteça. Nenhum tipo de óleo ou hidratante pode ser utilizado pois a aderência pode ser comprometida.
O preferido das musas e rainhas de bateria
Segundo a publicação, a tendência para os desfiles deste ano está justamente nas calcinhas de tule illusion, que também geram a impressão de nudez devido a transparência do tecido.
Apesar de proporcionar um maior conforto durante o uso, a peça também não é completamente segura, visto que alguns acidentes com peças do tipo já foram registrados em carnavais passados.
Por último, o menos utilizado de todos é o tapa-sexo de esparadrapo, que é visto mais como um improviso do que como um adereço em si.
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Vale lembrar que a utilização do acessório busca cumprir com um dos itens do regulamento dos desfiles que penaliza as escolas de samba em caso de integrantes com nudez completa. Caso seja identificado que a regra em questão não foi cumprida, a escola pode ser penalizada em 0,5 ponto.
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