Estilo de Vida

"OK, boomer?": os centennials e millennials são mais infelizes do que os baby boomers

As pessoas nascidas antes de 1965 (baby boomers e seus antecessores) são mais felizes do que aquelas nascidas após 1980 (millennials e Z).

A tendência global positiva na satisfação com a vida entre os jovens de 15 a 24 anos foi afetada pela pandemia de COVID-19. De acordo com o Índice Mundial de Felicidade 2024, de 2006 a 2010, a felicidade nesse grupo etário diminuiu significativamente na América do Norte e na Europa Ocidental. Por outro lado, aumentou na Europa Central e Oriental, bem como nos países da antiga União Soviética e na Ásia Oriental.

No Dia Mundial da Felicidade, celebrado em 20 de março, uma efeméride proclamada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2012 com o objetivo de destacar a importância da felicidade como parte integral do desenvolvimento e bem-estar humano, além de promover a inclusão em toda a sociedade mundial.

A Gallup, a ONU e a Universidade de Oxford alertam que essa proporção tem mudado desde 2019, com cada vez menos jovens felizes, levando a uma redução na diferença com as pessoas idosas, o grupo mais feliz.

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Comparação entre gerações

Em média, as pessoas nascidas antes de 1965 (baby boomers e seus antecessores) são mais felizes do que aquelas nascidas após 1980 (millennials e geração Z). Além disso, a Lituânia é o país com as crianças e jovens menores de 30 anos mais satisfeitos, enquanto a Dinamarca é o país mais feliz para os maiores de 60 anos.

Os cinco países com a população jovem mais feliz do mundo são Lituânia, Israel, Sérvia, Islândia e Dinamarca. No caso do continente americano, as melhores posições no ranking dos menores de 30 anos são: Costa Rica (11), El Salvador (17), México (22), Nicarágua (28) e Uruguai (30).

Em relação às pessoas com mais de 60 anos, as cinco nações com a população mais feliz são: Dinamarca, Finlândia, Noruega, Suécia e Islândia. Na região das Américas, os idosos mais felizes são Canadá (8), Estados Unidos (10), Costa Rica (17), Uruguai (24) e México (33).

No México, apesar de que os jovens menores de 24 anos são mais felizes do que os adultos com mais de 60 anos, o grupo mais feliz é o de pessoas entre 33 e 40 anos, onde o país ocupa a melhor posição (19) em comparação com 143 nações.

O Índice Mundial de Felicidade (World Happiness Report) baseado em pesquisas realizadas em 143 países e que se baseia na Pesquisa Mundial Gallup, publicou seus resultados deste 2024, analisando seis variáveis:

  • Apoio social
  • Liberdade
  • Generosidade
  • Expectativa de vida com boa saúde
  • PIB per capita
  • Percepção de corrupção

No estudo deste ano sobre os países mais felizes, mais uma vez e pelo sétimo ano consecutivo, o topo é ocupado pela Finlândia, seguida por Dinamarca, Islândia, Suécia, Israel, Países Baixos, Noruega, Luxemburgo, Suíça e Austrália.

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Os países menos felizes são: Afeganistão, Líbano, Lesoto, República Democrática do Congo, Zimbábue, Botsuana, Malawi, Essuatíni e Zâmbia.

Países latino-americanos mais felizes

Costa Rica lidera o primeiro lugar, seguido por México, Uruguai, El Salvador, Chile, Panamá, Guatemala, Nicarágua, Brasil, Argentina, Paraguai, Honduras, Peru, República Dominicana, Bolívia, Equador, Colômbia e Venezuela.

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De acordo com o relatório, o México está na posição 25, tendo subido 21 posições em dois anos, pois em 2022 o relatório colocava nosso país em 46º lugar.

Finalmente, Jon Clifton, diretor-geral da Gallup, destacou a utilidade desta pesquisa sobre a felicidade mundial para que os líderes políticos possam elaborar “políticas eficazes” a partir de “dados sólidos” sobre o que a população considera “o que torna a vida valiosa”.

Como surgiu o Dia Mundial da Felicidade?

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A origem do Dia Mundial da Felicidade remonta a uma proposta do Reino do Butão, um pequeno país localizado no sul da Ásia, conhecido por seu foco na Felicidade Nacional Bruta em vez do Produto Interno Bruto.

Em 1972, o rei do Butão, Jime Singye Wangchuck, aos 16 anos, decidiu que a filosofia de seu governo seria baseada na felicidade de seus súditos, criando assim o conceito de Felicidade Nacional Bruta (FNB).

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