Estilo de Vida

Clareamento dental caseiro: perigos do uso de esmalte branco nos dentes

A técnica viralizou nas redes sociais, mas especialistas alertam para os riscos graves à saúde bucal e geral

Recentemente, um vídeo nas redes sociais que mostra uma técnica caseira de clareamento dental utilizando esmalte branco tem ganhado popularidade.

Embora prometa dentes mais brancos de forma rápida e barata, especialistas alertam para os graves riscos que essa prática pode representar para a saúde bucal.

O procedimento envolve a aplicação direta de esmalte de unhas nos dentes, uma substância não destinada ao contato com a mucosa oral, que pode causar sérios danos.

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Os riscos envolvidos no uso do esmalte de unhas nos dentes

O esmalte para unhas é composto por substâncias que não são seguras para uso na boca. Segundo informações da dentista Marlei Bonella para o site A Gazeta, a aplicação deste produto nos dentes é totalmente inadequada.

O esmalte natural dos dentes é uma camada protetora que previne problemas como cáries e sensibilidade. A aplicação de esmalte de unhas pode não só danificar esta camada como também causar irritação nas gengivas e mucosas, além de possíveis inflamações e recessões gengivais.

Além disso, o uso de esmalte de unhas nos dentes pode inserir substâncias tóxicas no organismo, causando danos à saúde geral.

A dentista enfatiza que os componentes químicos presentes no esmalte podem ser prejudiciais quando em contato com a gengiva, e não há estudos que comprovem a segurança desses componentes para uso oral.

A viralização desse tipo de vídeo demonstra a falta de informação sobre os riscos associados a práticas de clareamento dental não profissionais.

É crucial entender que, embora a internet esteja repleta de “dicas” de beleza e saúde, muitas delas podem ser perigosas.

Métodos seguros e eficazes de clareamento dental, como tratamentos a laser e bandejas personalizadas, estão disponíveis e devem ser realizados sob supervisão de um dentista qualificado.

Esses procedimentos são testados cientificamente e aprovados por órgãos reguladores, como a Anvisa, garantindo não apenas resultados estéticos, mas também a segurança do paciente.

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