Quantas vezes você marcou uma consulta com o médico apenas para um check-up de rotina? Você só vai a ele quando está se sentindo mal? Ir ao médico pode ser assustador, especialmente se estamos lidando com algo mais sério do que um resfriado, mas a verdade é que a chave para vencer o câncer está diante de nós.
É por isso que a Nova Mulher conversou com o Dr. Francisco Olguín, diretor do portfólio de Oncologia da Pfizer México, que assegurou que é imprescindível:
Para as mulheres jovens, os dois tipos de câncer mais comuns são, de mama e cervical, embora existam outros como o de pulmão, cólon e reto. A parte crucial é detectar os fatores de risco, divididos em 'não modificáveis' que podem ser genéticos (por herança) e por exposição prolongada a estrogênios, o que significa que pode ocorrer em mulheres cuja menstruação começou cedo e terminou após os 50 anos.
Por outro lado, os fatores secundários são causas externas que podem predispor as pessoas a esta doença, como a alimentação, um estilo de vida sedentário, o tabagismo, períodos prolongados ao sol e exposição à fumaça de lenha (no caso de áreas rurais).
Para as mulheres jovens, é importante que, a partir dos 20 anos, façam check-ups regulares, estejam vacinadas contra o vírus do papiloma humano e conheçam o seu corpo; este último irá ajudar durante a fase de autoexploração para detetar possíveis mudanças, como manchas, pintas e bordas irregulares que apresentem crescimento rápido.
Quanto ao tratamento, atualmente existem diversas alternativas, como cirurgia para remover o tumor diretamente, radioterapia que consiste na emissão de raios de alta densidade que destroem a lesão cancerígena e tratamentos sistêmicos divididos em três grandes grupos: o primeiro é a quimioterapia, que inibe o ciclo de reprodução das células de forma geral, por isso são apresentados sintomas como pele seca e queda de cabelo.
Também existem as ‘terapias-alvo’ ou tratamentos direcionados, e outro mecanismo chamado imuno-oncologia, que faz com que seja o próprio sistema imunológico o responsável por atacar as células cancerígenas.
Vencer esta doença está em nossas mãos, ir ao médico regularmente, mesmo que não nos sintamos necessariamente mal, faz a diferença.
Apoiar as pacientes e fazê-las sentir-se em um lugar seguro é primordial, a saúde mental de todos os envolvidos é fundamental para seguir em frente. Esta luta é de todos, deixe de lado os medos, você não está sozinha, ser diagnosticada com esta doença não significa que tudo está perdido, o importante é prevenir.
E você, já conferiu?