O mundo dos relacionamentos amorosos tem visto evoluir as práticas de evasão emocional e é por isso que surgiu o termo ‘cloaking’, como uma forma ainda mais devastadora do que o conhecido ‘ghosting’. Este último implica desaparecer da vida de alguém quando já existia um vínculo, às vezes sem dar explicações.
Originado pela jornalista Rachel Thompson após uma experiência desagradável em um aplicativo de namoro, o cloaking implica não apenas desaparecer repentinamente, mas também bloquear qualquer forma de contato prévio.
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Isto representa uma nova forma de crueldade por parte de quem o executa, mostrando a importante necessidade de empatia, comunicação honesta e respeito mútuo para construir laços saudáveis e satisfatórios.
O que é cloaking nos relacionamentos?
De acordo com uma reportagem da Ohlala, o cloaking, ou encobrimento, vai além de simplesmente deixar alguém plantado em um encontro. É quando, após concordar em se encontrar, a outra parte desaparece sem deixar rastros, eliminando qualquer possibilidade de explicação ou encerramento.
Essa ação pode até mesmo chegar ao extremo de se apagar das redes sociais, cortando todos os laços existentes. Especialistas em psicologia e relacionamentos apontam que o cloaking pode ser ainda mais prejudicial do que o ghosting, pois não apenas lida com a incerteza dolorosa, mas também mergulha a pessoa em um vazio emocional total.
A falta de comunicação e a impossibilidade de encontrar respostas podem ter um impacto devastador na autoestima e no bem-estar mental de quem experimenta.
O cloaking geralmente está associado a dificuldades para lidar com situações emocionais complexas, evitação de conflitos, baixa autoestima, falta de empatia, medo de compromisso e falta de habilidades de comunicação.
As pessoas que recorrem a essas práticas podem estar enfrentando suas próprias inseguranças e carências emocionais, manifestando-as de forma prejudicial em seus relacionamentos interpessoais.
