Estilo de Vida

5 motivos que poucos falam, mas que dificultam o emagrecimento

Especialista compartilha os entendimentos que sua própria e complexa experiência de emagrecimento trouxe

“Subir na balança pode ser uma experiência carregada de expectativas e emoções. Parece que aquele número define o sucesso ou o fracasso em relação à saúde. Mas, será que esse número tem realmente o poder que lhe atribuímos?”, questiona a Dra. Thais Mussi, médica endocrinologista e metabologista pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

A seguir, a autora de “Além da Balança”, elenca 5 aspectos desconsiderados na maioria dos casos em que há uma necessidade de emagrecimento:

1 - A balança não informa quase nada

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“Duas pessoas podem ter o mesmo peso, mas composições corporais completamente diferentes. Quem tem mais massa muscular e menos gordura é, em geral, mais saudável, independentemente do que a balança diz. Por isso, o peso corporal é apenas uma peça de um quebra-cabeça muito maior. Focar nesse número é ignorar outros aspectos fundamentais da saúde, como a composição corporal (proporção de músculo, gordura e outros tecidos), o bem-estar emocional e a qualidade de vida”.

2 - Níveis de energia, sono e resistência ao estresse

“Tudo isso influencia profundamente a saúde geral e são negligenciados quando colocamos toda a nossa atenção no peso. Essa obsessão pode levar a um ciclo de dietas restritivas e comportamentos alimentares desordenados, que, ironicamente, prejudicam mais do que ajudam”.

3 - Fome emocional

“Imagine um dia estressante no trabalho. Pressão, prazos, cobranças... Quando finalmente chega em casa, você se vê abrindo a geladeira em busca de conforto: um doce, uma massa, qualquer coisa que traga um alívio momentâneo. Esse comportamento é o que chamamos de ‘fome emocional’. Essa fome cria um ciclo destrutivo de satisfação passageira, arrependimento e aumento do estresse que iniciou o ciclo. O resultado? Um ganho de peso gradual, associado a uma deterioração do bem-estar emocional”.

4 - Circunferência abdominal

“A gordura abdominal está mais diretamente associada a riscos de doenças cardiovasculares do que o peso total do corpo. Isso significa que alguém pode estar dentro da faixa de peso ‘saudável’, mas ainda assim ter riscos elevados devido à distribuição de gordura”.

5 - Mindfullness e o emagrecimento

“Quando você aprende a identificar e acolher emoções sem recorrer à comida, descobre que é possível nutrir não apenas o corpo, mas também a mente. Ao entender que o vazio emocional não se preenche com calorias, você abre caminho para um emagrecimento sustentável e uma vida emocionalmente equilibrada”

Na obra “Além da Balança”, a Dra. Thais oferece uma abordagem mais compassiva e realista para o cuidado com a saúde. “Ao desafiar a obsessão pelo peso, o livro convida os leitores a se libertarem das amarras da balança e a focarem no que realmente importa: sentir-se bem, ter energia, e viver uma vida plena. A verdadeira saúde vai muito além de um número”, finaliza a autora.

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DRA. THAIS MUSSI -Crm 27542-PR 118942-SP RQE 373

  • Formada em medicina para Universidade do Vale do Itajaí (Univali);
  • Residência em clínica médica pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo;
  • Residência em endocrinologia e metabologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo;
  • Membro titulado da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e
  • Membro do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida (CBMEV);
  • Pós-graduação em Nutróloga pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN);
  • Médica integrante da C.A.S.A Sophie Deram- centro de aconselhamento em saúde alimentar
  • Especializacao em Mindfull Eating
  • Participação em diversos congressos internacionais voltados a Obesidade e Síndrome metabólica

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