Nos últimos anos, a harmonização facial, que inclui procedimentos estéticos para melhorar a aparência, passou por certas mudanças no campo estético. De acordo com o Dr. Daniel Machado, dentista e mestre em medicina, os especialistas estão preferindo materiais mais seguros e que podem ser ajustados ou removidos, ao invés dos permanentes que eram usados no passado.
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Segundo o especialista, antes muitos usavam o PMMA (polimetilmetacrilato), um material sintético que ficava no corpo para sempre. Embora oferecesse resultados duradouros, o PMMA tem desvantagens. Se a pessoa não gostar do resultado ou tiver algum problema, só há uma solução: cirurgia para removê-lo, o que é arriscado e complicado.
Atualmente, alternativas mais seguras e flexíveis estão sendo usadas, como a hidroxiapatita de cálcio e o ácido hialurônico, segundo o dentista. Tais materiais são absorvidos pelo corpo, o que significa que se algo der errado, eles podem ser ajustados ou removidos com mais facilidade. O ácido hialurônico, por exemplo, é reversível, o que dá mais controle ao paciente e ao profissional.
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Além de novos materiais, também estão surgindo técnicas de estética regenerativa, que estimulam a produção natural de colágeno e ajudam a melhorar a pele de forma menos invasiva, com resultados mais naturais.
Precauções e propriedade do procedimento
O Dr. Machado também alerta sobre a importância de escolher um profissional qualificado. Ele explica que, embora as técnicas sejam mais seguras, é preciso ter treinamento adequado para fazer esses procedimentos corretamente.
Algumas pessoas tentam fazer esses procedimentos com base em vídeos da internet, o que pode colocar a segurança do paciente em risco.
O especialista aponta que a harmonização facial está se tornando mais segura e com resultados positivos, graças ao uso de materiais absorvíveis e técnicas mais avançadas. A principal dica para os pacientes é: escolher materiais seguros e profissionais bem treinados.