Estilo de Vida

Atenção! Pesquisadores revelam que ficar muito tempo sentado pode aumentar o risco cardíaco

Diga adeus ao sedentarismo hoje mesmo

Mulher sentada
Imagem Ilustrativa (pexels.com)

Passar muitas horas do dia sentado é um hábito bastante comum na vida de diversas pessoas. Seja por causa dos estudos, do trabalho ou até mesmo o sedentarismo.

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No entanto, é preciso estar atento, pois um estudo publicado no Journal of the American College of Cardiology (JACC) revelou que passar mais de 10 horas por dia sentado, reclinado ou deitado pode aumentar significativamente o risco de insuficiência cardíaca, ataque cardíaco e derrame, mesmo entre pessoas que praticam exercícios físicos regularmente.

A pesquisa

Publicada em 15 de novembro, a pesquisa avaliou quase 90 mil participantes do UK Biobank, com idade média de 62 anos, dos quais 56,4% eram mulheres.

Durante sete dias, os voluntários usaram acelerômetro triaxial no pulso para monitorar seus movimentos diários. Em média, cada pessoa passava sentada ou reclinada 9,4 horas por dia.

Após oito anos de acompanhamento, os pesquisadores observaram que 4,9% desenvolveram fibrilação atrial; 2,1% apresentaram insuficiência cardíaca; 1,84% tiveram infarto do miocárdio e 0,94% morreram por causas cardiovasculares.

Homem sentado
Imagem Ilustrativa (pexels.com)

O que fazer para melhorar?

Segundo Shaan Khurshid, cardiologista do Massachusetts General Hospital e coautor sênior do estudo, as diretrizes futuras dos órgãos de saúde devem enfatizar a importância de reduzir o tempo sedentário.

“Nossos dados apoiam a ideia de que é sempre melhor sentar menos e se movimentar mais para reduzir o risco de doenças cardíacas. Evitar mais de 10,6 horas por dia pode ser uma meta mínima realista para uma melhor saúde cardíaca”, declarou Shaan Khurshid,cardiologista do Massachusetts General Hospital e coautor sênior do estudo.

“Substituir apenas 30 minutos de tempo sentado por dia por qualquer tipo de atividade física pode reduzir os riscos à saúde cardíaca”, disse Charles Eaton, diretor do departamento de medicina de família da Universidade Brown.

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